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26/08/2001 - 16h00

Papa condena racismo, nacionalismo agressivo e violência étnica

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da France Presse, em Castelgandolfo (Itália)

O papa João Paulo 2º condenou severamente hoje, durante em seu palácio de verão de Castelgandolfo (Itália), o racismo, o nacionalismo e a violência étnica, a poucos dias da abertura da Conferência contra o Racismo e a Discriminação da ONU (Organização das Nações Unidas).

O racismo, disse o papa, "é um pecado que constitui uma grave afronta a Deus e que, desgraçadamente, se manifesta sobre formas sempre novas e inesperadas, que ofendem e degradam a família humana. Não podemos invocar a Deus, o pai de todos, se nos negamos a aceitar como irmãos homens que foram criados à imagem de Deus."

Reuters - 21.mai.2001
João Paulo 2º, 81, no Vaticano

João Paulo 2º disse que durante as últimas décadas foi observado o ressurgimento inquieante de nacionalismos agressivos, violências étnicas e fenômenos de discriminação racial que se estendem cada vez mais.

"A dignidade humana foi freqüentemente ameaçada. Cada ser humano deve, conscientemente, condenar com firmeza o racismo em sua raiz, onde se encontre. Para acabar com o racismo é preciso alimentar a cultura da hospitalidade, reconhecendo em cada homem um irmão e uma irmã para percorrer o caminho da paz e da solidariedade", disse João Paulo 2º, que foi aplaudido por centenas de fiéis na praça em frente ao palácio.

A Conferência das Nações Unidas contra o Racismo e a Discriminação se realiza de 31 agosto a 7 de setembro, em Durban, na África do Sul.

Leia mais no especial João Paulo 2º


 

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