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27/08/2001
-
17h16
da agência Lusa
A comissária da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Direitos Humanos, Mary Robinson, disse hoje que a Conferência Mundial contra o Racismo será um salto na construção de um futuro melhor baseado no entendimento sobre o passado.
Mary Robinson deu as delarações em Johannesburgo pouco antes de ser recebida pelo presidente sul-africano, Thabo Mbeki, e a quatro dias do início da conferência que deverá levar à África do Sul mais de 30 chefes de Estado e 160 ministros de Relações Internacionais.
A comissária manifestou o desejo de que a conferência tenha uma participação no mais alto nível e do maior número de países, de forma a demonstrar a determinação universal em "combater a praga" do racismo.
Até o momento não há, contudo, confirmação oficial da delegação dos Estados Unidos, após Washington ter ameaçado boicotar a conferência caso a equiparação do sioninismo a racismo e a exigência de reparações pelo escravagismo e colonialismo figurassem na agenda dos trabalhos.
Apesar destes contratempos, Robinson se manifestou "contente com a atmosfera construtiva" nas últimas rodadas de discussões preparatórias ao encontro de Durban e os "progressos consideráveis" já conseguidos.
"Tem sido demonstrada flexibilidade na procura de uma linguagem comum sobre questões relativas ao passado, incluindo a escravidão, o colonialismo e o Oriente Médio", disse. "Uma coisa que gostaria de reafirmar é que foi afastada a equiparação de sionismo a racismo", disse.
A despeito deste progresso, que abre as portas à participação dos EUA e Israel, Robinson afirmou haver ainda muito trabalho a ser desenvolvido. "Queremos um documento final que seja uma espécie de Carta Magna no combate ao racismo. Acredito firmemente que Durban possa dar esse passo histórico."
A Conferência dos Bispos da África Austral divulgou hoje, através da sua revista semanal "Southern Cross", que irá pressionar para que haja uma reparação de injustiças do passado, principalmente por meio do perdão das dívidas dos países em desenvolvimento por parte de países envolvidos no colonialismo e na escravidão.
ONU está confiante em relação à Conferência contra o Racismo
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A comissária da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Direitos Humanos, Mary Robinson, disse hoje que a Conferência Mundial contra o Racismo será um salto na construção de um futuro melhor baseado no entendimento sobre o passado.
Mary Robinson deu as delarações em Johannesburgo pouco antes de ser recebida pelo presidente sul-africano, Thabo Mbeki, e a quatro dias do início da conferência que deverá levar à África do Sul mais de 30 chefes de Estado e 160 ministros de Relações Internacionais.
A comissária manifestou o desejo de que a conferência tenha uma participação no mais alto nível e do maior número de países, de forma a demonstrar a determinação universal em "combater a praga" do racismo.
Até o momento não há, contudo, confirmação oficial da delegação dos Estados Unidos, após Washington ter ameaçado boicotar a conferência caso a equiparação do sioninismo a racismo e a exigência de reparações pelo escravagismo e colonialismo figurassem na agenda dos trabalhos.
Apesar destes contratempos, Robinson se manifestou "contente com a atmosfera construtiva" nas últimas rodadas de discussões preparatórias ao encontro de Durban e os "progressos consideráveis" já conseguidos.
"Tem sido demonstrada flexibilidade na procura de uma linguagem comum sobre questões relativas ao passado, incluindo a escravidão, o colonialismo e o Oriente Médio", disse. "Uma coisa que gostaria de reafirmar é que foi afastada a equiparação de sionismo a racismo", disse.
A despeito deste progresso, que abre as portas à participação dos EUA e Israel, Robinson afirmou haver ainda muito trabalho a ser desenvolvido. "Queremos um documento final que seja uma espécie de Carta Magna no combate ao racismo. Acredito firmemente que Durban possa dar esse passo histórico."
A Conferência dos Bispos da África Austral divulgou hoje, através da sua revista semanal "Southern Cross", que irá pressionar para que haja uma reparação de injustiças do passado, principalmente por meio do perdão das dívidas dos países em desenvolvimento por parte de países envolvidos no colonialismo e na escravidão.
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