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31/08/2001
-
05h25
da Folha de S. Paulo, em Durban
A brasileira Edna Roland foi indicada ontem como relatora da Conferência da ONU contra o Racismo. A decisão foi tomada na reunião da mesa diretora do encontro e será ratificada hoje na plenária de abertura.
A maranhense Edna Roland, psicóloga social, milita no movimento negro desde os anos 80 e coordena hoje a organização não-governamental Fala, Preta!, em São Paulo, de apoio a mulheres negras. Já atuou como perita da ONU na discussão sobre mulheres e faz doutorado na PUC-SP.
Sua indicação foi feita pelo governo brasileiro ao Grulac (Grupo de Países Latino-Americanos e Caribenhos), presidido pelo México. O Grulac levou formalmente a indicação à mesa da conferência, e o nome de Roland foi aprovado sem oposição.
A relatoria é um cargo-chave na conferência, pela possibilidade de intervenção nos documentos finais, além de um sinal de prestígio do Brasil nas negociações.
Edna Roland considera a relatoria da conferência o trabalho mais difícil que já exerceu, pelas implicações que o encontro de Durban terá para o mundo.
"Não ambicionei essa função, mas aceitei a indicação e agora encaro como um desafio", afirmou, dizendo considerar a questão das políticas compensatórias o ponto mais polêmico do encontro.
A psicóloga é uma defensora das ações afirmativas para a população negra brasileira. Sua indicação foi comemorada pela delegação brasileira.
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A brasileira Edna Roland foi indicada ontem como relatora da Conferência da ONU contra o Racismo. A decisão foi tomada na reunião da mesa diretora do encontro e será ratificada hoje na plenária de abertura.
A maranhense Edna Roland, psicóloga social, milita no movimento negro desde os anos 80 e coordena hoje a organização não-governamental Fala, Preta!, em São Paulo, de apoio a mulheres negras. Já atuou como perita da ONU na discussão sobre mulheres e faz doutorado na PUC-SP.
Sua indicação foi feita pelo governo brasileiro ao Grulac (Grupo de Países Latino-Americanos e Caribenhos), presidido pelo México. O Grulac levou formalmente a indicação à mesa da conferência, e o nome de Roland foi aprovado sem oposição.
A relatoria é um cargo-chave na conferência, pela possibilidade de intervenção nos documentos finais, além de um sinal de prestígio do Brasil nas negociações.
Edna Roland considera a relatoria da conferência o trabalho mais difícil que já exerceu, pelas implicações que o encontro de Durban terá para o mundo.
"Não ambicionei essa função, mas aceitei a indicação e agora encaro como um desafio", afirmou, dizendo considerar a questão das políticas compensatórias o ponto mais polêmico do encontro.
A psicóloga é uma defensora das ações afirmativas para a população negra brasileira. Sua indicação foi comemorada pela delegação brasileira.
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