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03/09/2001
-
20h28
da Deutsche Welle, em Berlim
O governo alemão tem pressa em aprovar a lei para evitar que uma exploração do tema na campanha eleitoral estimule a violência contra estrangeiros.
Pouco antes de começar as negociações da coalizão de governo sobre uma lei de imigração para atender as necessidades do mercado de trabalho na Alemanha, o Partido Verde, governista, rejeitou, de forma categórica, a proposta do ministro do Interior, Otto Schily.
O projeto do político do Partido Social Democrático (SPD) pioraria a política alemã de asilo, diz um nota oficial do parceiro menor da coalizão governamental bipartidária.
O projeto não pode ser aprovado em sua forma atual, afirmou a presidenta do Partido Verde, Claudia Roth. O ministro disse que sabe das manifestações críticas dos verdes no momento, mas acha que eles devem esperar primeiro pelas conversações e recomendou moderação.
Entre outras falhas do projeto oficial, Claudia Roth citou a falta de reconhecimento da perseguição não estatal como motivo para concessão de asilo político a estrangeiros na Alemanha. O Partido Liberal, de oposição, por sua vez, ofereceu apoio ao governo.
O maior partido de oposição, a União Democrata-Cristã (CDU), sinalizou com uma aprovação do projeto oficial, desde que sejam introduzidas algumas mudanças. Entre elas que a imigração seja estritamente para atender as necessidades do mercado de trabalho e que o Estado assuma os custos dos cursos sobre integração dos imigrantes.
O ministro do Interior e os secretários estaduais e municipais da pasta vão deliberar no próximo dia 10, em Magdeburgo, sobre a política de imigração. Schily quer que o gabinete do chanceler federal, Gerhard Schröder, elabore uma proposta de lei de imigração até o dia 26 deste mês.
O gabinete pretende aprovar a lei antes da eleição para o Parlamento e o governo, dentro de um ano, para evitar que uma exploração do tema na campanha eleitoral estimule ações da extrema-direita contra estrangeiros.
Imigração é uma questão muito delicada e explosiva no país com mais de 7,3 milhões de estrangeiros e uma minoria de xenófobos violentos.
Verdes rejeitam projeto oficial de imigração na Alemanha
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O governo alemão tem pressa em aprovar a lei para evitar que uma exploração do tema na campanha eleitoral estimule a violência contra estrangeiros.
Pouco antes de começar as negociações da coalizão de governo sobre uma lei de imigração para atender as necessidades do mercado de trabalho na Alemanha, o Partido Verde, governista, rejeitou, de forma categórica, a proposta do ministro do Interior, Otto Schily.
O projeto do político do Partido Social Democrático (SPD) pioraria a política alemã de asilo, diz um nota oficial do parceiro menor da coalizão governamental bipartidária.
O projeto não pode ser aprovado em sua forma atual, afirmou a presidenta do Partido Verde, Claudia Roth. O ministro disse que sabe das manifestações críticas dos verdes no momento, mas acha que eles devem esperar primeiro pelas conversações e recomendou moderação.
Entre outras falhas do projeto oficial, Claudia Roth citou a falta de reconhecimento da perseguição não estatal como motivo para concessão de asilo político a estrangeiros na Alemanha. O Partido Liberal, de oposição, por sua vez, ofereceu apoio ao governo.
O maior partido de oposição, a União Democrata-Cristã (CDU), sinalizou com uma aprovação do projeto oficial, desde que sejam introduzidas algumas mudanças. Entre elas que a imigração seja estritamente para atender as necessidades do mercado de trabalho e que o Estado assuma os custos dos cursos sobre integração dos imigrantes.
O ministro do Interior e os secretários estaduais e municipais da pasta vão deliberar no próximo dia 10, em Magdeburgo, sobre a política de imigração. Schily quer que o gabinete do chanceler federal, Gerhard Schröder, elabore uma proposta de lei de imigração até o dia 26 deste mês.
O gabinete pretende aprovar a lei antes da eleição para o Parlamento e o governo, dentro de um ano, para evitar que uma exploração do tema na campanha eleitoral estimule ações da extrema-direita contra estrangeiros.
Imigração é uma questão muito delicada e explosiva no país com mais de 7,3 milhões de estrangeiros e uma minoria de xenófobos violentos.
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