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06/09/2001
-
11h23
da France Presse, em Belfast (Irlanda do Norte)
Enquanto a Inglaterra tenta retomar o controle da situação na Irlanda do Norte, hoje, pela primeira vez desde o começo da semana, estudantes católicas puderam entrar na escola Holy Cross, onde a explosão de uma bomba ontem assustou crianças e adultos, mas não causou vítimas.
O ministro britânico para a Irlanda do Norte, John Reid, que interrompeu suas férias devido à crise, fará uma declaração às 16h locais (12h de Brasília) no aeroporto internacional de Belfast e vai se reunir com os chefes do Exército e da Polícia, assim como com Jane Kennedy, secretária de Estado da Irlanda do Norte, encarregada da segurança.
Kennedy se encontrou nas últimas 24 horas com várias autoridades locais para tentar encontrar uma solução negociada para a crise.
As alunas católicas conseguiram entrar na escola Holy Cross às 9h locais (05h de Brasília), numa área protestante no limite do bairro católico, mas foram vaiadas e xingadas por militantes protestantes.
Muitos pais de estudantes resolveram ignorar as ameaças que pelo menos três deles receberam ontem da organização paramilitar protestante os "Defensores da Mão Vermelha", segundo a polícia da Irlanda do Norte.
A organização, considerada como uma cobertura da maior milícia legitimista da província, a UDA-UFF (Associação para a Defesa de Ulster), reivindicou a explosão da bomba que feriu ontem quatro policiais, provocando pânico entre as crianças.
O Sinn Fein, braço político do IRA (grupo terrorista católico da Irlanda do Norte), pressionava hoje o governo britânico para que declarasse que a UDA tinha violado o cessar-fogo ao detonar o explosivo próximo à escola.
Do lado protestante, o presidente do principal partido, o Partido Unionista de Ulster (UUP), James Cooper, propôs um "fórum comunitário" no qual todas as partes poderiam resolver suas diferenças.
Leia mais no especial Reino Unido
Inglaterra tenta acabar com crise na Irlanda do Norte
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Enquanto a Inglaterra tenta retomar o controle da situação na Irlanda do Norte, hoje, pela primeira vez desde o começo da semana, estudantes católicas puderam entrar na escola Holy Cross, onde a explosão de uma bomba ontem assustou crianças e adultos, mas não causou vítimas.
O ministro britânico para a Irlanda do Norte, John Reid, que interrompeu suas férias devido à crise, fará uma declaração às 16h locais (12h de Brasília) no aeroporto internacional de Belfast e vai se reunir com os chefes do Exército e da Polícia, assim como com Jane Kennedy, secretária de Estado da Irlanda do Norte, encarregada da segurança.
Kennedy se encontrou nas últimas 24 horas com várias autoridades locais para tentar encontrar uma solução negociada para a crise.
As alunas católicas conseguiram entrar na escola Holy Cross às 9h locais (05h de Brasília), numa área protestante no limite do bairro católico, mas foram vaiadas e xingadas por militantes protestantes.
Muitos pais de estudantes resolveram ignorar as ameaças que pelo menos três deles receberam ontem da organização paramilitar protestante os "Defensores da Mão Vermelha", segundo a polícia da Irlanda do Norte.
A organização, considerada como uma cobertura da maior milícia legitimista da província, a UDA-UFF (Associação para a Defesa de Ulster), reivindicou a explosão da bomba que feriu ontem quatro policiais, provocando pânico entre as crianças.
O Sinn Fein, braço político do IRA (grupo terrorista católico da Irlanda do Norte), pressionava hoje o governo britânico para que declarasse que a UDA tinha violado o cessar-fogo ao detonar o explosivo próximo à escola.
Do lado protestante, o presidente do principal partido, o Partido Unionista de Ulster (UUP), James Cooper, propôs um "fórum comunitário" no qual todas as partes poderiam resolver suas diferenças.
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