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06/09/2001
-
19h06
da Dutsche Welle, em Berlim
O ministro do Exterior do Afeganistão, Wakil Ahmed Muttawakil, descartou hoje a possibilidade de um indulto para os oito estrangeiros que estão sendo julgados por terem pregado o cristianismo no país governado pela milícia radical islâmica Taleban (grupo islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998 e impôs um regime marcado pelo extremismo e pelo conservadorismo).
Ele excluiu também a aplicação do decreto que prevê prisão de dez dias seguida de expulsão para os missionários estrangeiros. Para isso, segundo o ministro, existem provas graves demais contra os quatro alemães, duas americanas e dois australianos, funcionários da organização de ajuda internacional Shelter Now, com sede na Alemanha.
O ministro do Exterior negou também que a milícia taliban tivesse cogitado de trocar os oito presos pelo xeque Omar Abdel-Rahman, que cumpre pena de prisão nos Estados Unidos por participação no atentado à bomba ao World Trade Center em Nova Iorque, em 1995.
Ele negou que haja negociações sobre uma troca dessa. Omar é o líder supremo da organização egípcia Grupo Islâmico. Os oito ocidentais foram presos em Cabul cinco semanas atrás e começaram a ser julgados segunda-feira (3). Assim como seus 16 colegas afegãos presos na mesma ocasião, eles estão ameaçados de pena de morte.
Muttawakil disse que a Shelter Now atuou durante muito tempo no Afeganistão e possui tentáculos em toda parte. A organização não só é acusada de ter convertido islâmicos ao cristianismo como existem provas disso, afirmou. O ministro acusou também a ONG internacional de converter muçulmanos com dinheiro e vistos de saída do país.
No entendimento dos Talebans, isso pode ser punido com pena de morte.
O julgamento dos oito estrangeiros prosseguiu hoje. Como prova contra eles, foram apresentados disquetes, fitas gravadas e bíblias traduzidas para o idioma afegão.
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O ministro do Exterior do Afeganistão, Wakil Ahmed Muttawakil, descartou hoje a possibilidade de um indulto para os oito estrangeiros que estão sendo julgados por terem pregado o cristianismo no país governado pela milícia radical islâmica Taleban (grupo islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998 e impôs um regime marcado pelo extremismo e pelo conservadorismo).
Ele excluiu também a aplicação do decreto que prevê prisão de dez dias seguida de expulsão para os missionários estrangeiros. Para isso, segundo o ministro, existem provas graves demais contra os quatro alemães, duas americanas e dois australianos, funcionários da organização de ajuda internacional Shelter Now, com sede na Alemanha.
O ministro do Exterior negou também que a milícia taliban tivesse cogitado de trocar os oito presos pelo xeque Omar Abdel-Rahman, que cumpre pena de prisão nos Estados Unidos por participação no atentado à bomba ao World Trade Center em Nova Iorque, em 1995.
Ele negou que haja negociações sobre uma troca dessa. Omar é o líder supremo da organização egípcia Grupo Islâmico. Os oito ocidentais foram presos em Cabul cinco semanas atrás e começaram a ser julgados segunda-feira (3). Assim como seus 16 colegas afegãos presos na mesma ocasião, eles estão ameaçados de pena de morte.
Muttawakil disse que a Shelter Now atuou durante muito tempo no Afeganistão e possui tentáculos em toda parte. A organização não só é acusada de ter convertido islâmicos ao cristianismo como existem provas disso, afirmou. O ministro acusou também a ONG internacional de converter muçulmanos com dinheiro e vistos de saída do país.
No entendimento dos Talebans, isso pode ser punido com pena de morte.
O julgamento dos oito estrangeiros prosseguiu hoje. Como prova contra eles, foram apresentados disquetes, fitas gravadas e bíblias traduzidas para o idioma afegão.
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