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07/09/2001
-
16h40
da Deutsche Welle, em Berlim
A União Européia (UE) aprovou uma passagem, na declaração final da Conferência sobre Racismo, Xenofobia e Intolerância, em Durban (África do Sul), que contém um pedido de desculpa pela escravidão e o colonialismo.
A comunidade de 15 países rejeitou, porém, pagamentos de indenização e também a qualificação da escravidão como crime contra a humanidade.
Ao lado da exigência dos Estados árabes para que o sionismo fosse associado ao racismo, o debate sobre o pedido de desculpa das antigas potências colonizadoras e escravagistas sombreou a conferência das ONU (Organização das Nações Unidas) desde o início.
O ministro do Exterior da Bélgica, atualmente na presidência rotativa da UE, Louis Michel, qualificou o acordo sobre a escravidão e o colonialismo como um grande avanço. Ante a falta de acordo sobre o conflito no Oriente Médio, a conferência será prolongada até amanhã, para evitar um fracasso.
Os Estados árabes continuam rejeitando a proposta da África do Sul, anfitriã do encontro, para que Israel e o sionismo não sejam mencionados de forma direta na declaração final da conferência. A União Européia aceitou a proposta sul-africana. No texto, são criticados o Holocausto (extermínio de 6 milhões de judeus pela Alemanha nazista), assim como o anti-semitismo e o antiislamismo.
As delegações de Israel e dos Estados Unidos abandonaram a conferência na África do Sul logo no início, devido à tentativa dos árabes de que o sionismo fosse associado ao racismo por causa da violência dos israelenses contra os palestinos.
Leia mais no especial sobre a conferência da ONU
UE aprova pedido de desculpa pela escravidão durante conferência
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A União Européia (UE) aprovou uma passagem, na declaração final da Conferência sobre Racismo, Xenofobia e Intolerância, em Durban (África do Sul), que contém um pedido de desculpa pela escravidão e o colonialismo.
A comunidade de 15 países rejeitou, porém, pagamentos de indenização e também a qualificação da escravidão como crime contra a humanidade.
Ao lado da exigência dos Estados árabes para que o sionismo fosse associado ao racismo, o debate sobre o pedido de desculpa das antigas potências colonizadoras e escravagistas sombreou a conferência das ONU (Organização das Nações Unidas) desde o início.
O ministro do Exterior da Bélgica, atualmente na presidência rotativa da UE, Louis Michel, qualificou o acordo sobre a escravidão e o colonialismo como um grande avanço. Ante a falta de acordo sobre o conflito no Oriente Médio, a conferência será prolongada até amanhã, para evitar um fracasso.
Os Estados árabes continuam rejeitando a proposta da África do Sul, anfitriã do encontro, para que Israel e o sionismo não sejam mencionados de forma direta na declaração final da conferência. A União Européia aceitou a proposta sul-africana. No texto, são criticados o Holocausto (extermínio de 6 milhões de judeus pela Alemanha nazista), assim como o anti-semitismo e o antiislamismo.
As delegações de Israel e dos Estados Unidos abandonaram a conferência na África do Sul logo no início, devido à tentativa dos árabes de que o sionismo fosse associado ao racismo por causa da violência dos israelenses contra os palestinos.
Leia mais no especial sobre a conferência da ONU
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