Publicidade
Publicidade
08/09/2001
-
15h02
da France Presse, em Durban (África do Sul)
O compromisso firmado hoje em Durban entre europeus e africanos sobre a escravidão, satisfez os militantes das associações participantes, que o consideram um passo "histórico" que abre caminho para o recebimento de indenizações, mas os países que o negociaram não disfarçaram seu ceticismo.
O acordo, cuja formatação foi elaborada durante horas de negociações, não pede "reparações" e evita explicitamente apresentar desculpas. O texto "reconhece que a escravidão é um crime contra a humanidade e teria que ser reconhecido sempre como tal".
Enquanto os africanos insistiam na classificação de crime contra a humanidade, os europeus consideravam que a formulação aprovada limitava as implicações jurídicas potenciais.
"Ficou claro que a escravidão é hoje em dia um crime contra a humanidade, mas as percepções e as mensalidades nem sempre foram as mesmas", disse Louis Michel, ministro belga das Relações Exteriores, em nome dos países da UE (União Européia).
Para os representantes da sociedade civil, o texto "é o reconhecimento histórico do aspecto criminoso da escravidão e da obrigação de reparar os danos que causou a longo prazo", disse Reed Brody, da Human Rights Watch.
"Desde o começo falamos de crime contra a humanidade, queríamos que pedissem desculpas. tudo isso está no texto. As palavras estão aí. É uma grande vitória", disse Alioune Tine, da Reunião Africana de Direitos Humanos e também coordenador das ONG africanas presentes em Durban.
Leia mais no especial sobre a conferência da ONU
Países recebem acordo sobre escravidão com ceticismo
Publicidade
O compromisso firmado hoje em Durban entre europeus e africanos sobre a escravidão, satisfez os militantes das associações participantes, que o consideram um passo "histórico" que abre caminho para o recebimento de indenizações, mas os países que o negociaram não disfarçaram seu ceticismo.
O acordo, cuja formatação foi elaborada durante horas de negociações, não pede "reparações" e evita explicitamente apresentar desculpas. O texto "reconhece que a escravidão é um crime contra a humanidade e teria que ser reconhecido sempre como tal".
Enquanto os africanos insistiam na classificação de crime contra a humanidade, os europeus consideravam que a formulação aprovada limitava as implicações jurídicas potenciais.
"Ficou claro que a escravidão é hoje em dia um crime contra a humanidade, mas as percepções e as mensalidades nem sempre foram as mesmas", disse Louis Michel, ministro belga das Relações Exteriores, em nome dos países da UE (União Européia).
Para os representantes da sociedade civil, o texto "é o reconhecimento histórico do aspecto criminoso da escravidão e da obrigação de reparar os danos que causou a longo prazo", disse Reed Brody, da Human Rights Watch.
"Desde o começo falamos de crime contra a humanidade, queríamos que pedissem desculpas. tudo isso está no texto. As palavras estão aí. É uma grande vitória", disse Alioune Tine, da Reunião Africana de Direitos Humanos e também coordenador das ONG africanas presentes em Durban.
Leia mais no especial sobre a conferência da ONU
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice