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08/09/2001
-
18h51
da Deutsche Welle, em Berlim
Os ministros das Relações Exteriores da União Européia, reunidos hoje em Genval (Bélgica), são favoráveis a uma prorrogação da presença militar na Macedônia após o fim da missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos).
As tropas da Otan se encontram na Macedônia há 30 dias, com a missão de recolher armas.
O presidente macedônio, Boris Trajkovski, rejeita estritamente a presença de soldados da Otan após a missão de um mês. Ele é favorável a uma tropa da ONU com a participação da Rússia e dos Estados Unidos.
Que forma tomaria o engajamento militar do Ocidente na Macedônia não ficou claro na reunião dos ministros da UE. O ministro alemão do Exterior, Joschka Fischer (Partido Verde), disse que a UE e a Otan devem desempenhar um "papel construtivo" no processo.
Segundo Fischer, o importante é concretizar as decisões políticas referentes à paz. O ministro alemão propõe um mandato das Nações Unidas no país.
O encarregado da política exterior da União Européia, Javier Solana, advertiu para o perigo de um "vácuo de segurança" após a missão da Otan. "Vamos manter nosso engajamento em todos os setores: econômico, político e militar", afirmou Solana.
Oficialmente, a questão da Macedônia será abordada pelos ministros das Relações Exteriores somente amanhã, após o retorno do ministro belga, Louis Michel, da Conferência contra o Racismo de Durban (África do Sul). A Bélgica ocupa atualmente a presidência temporária da União Européia.
Leia mais no especial Bálcãs
Ministros da UE querem prorrogar presença militar na Macedônia
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Os ministros das Relações Exteriores da União Européia, reunidos hoje em Genval (Bélgica), são favoráveis a uma prorrogação da presença militar na Macedônia após o fim da missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos).
As tropas da Otan se encontram na Macedônia há 30 dias, com a missão de recolher armas.
O presidente macedônio, Boris Trajkovski, rejeita estritamente a presença de soldados da Otan após a missão de um mês. Ele é favorável a uma tropa da ONU com a participação da Rússia e dos Estados Unidos.
Que forma tomaria o engajamento militar do Ocidente na Macedônia não ficou claro na reunião dos ministros da UE. O ministro alemão do Exterior, Joschka Fischer (Partido Verde), disse que a UE e a Otan devem desempenhar um "papel construtivo" no processo.
Segundo Fischer, o importante é concretizar as decisões políticas referentes à paz. O ministro alemão propõe um mandato das Nações Unidas no país.
O encarregado da política exterior da União Européia, Javier Solana, advertiu para o perigo de um "vácuo de segurança" após a missão da Otan. "Vamos manter nosso engajamento em todos os setores: econômico, político e militar", afirmou Solana.
Oficialmente, a questão da Macedônia será abordada pelos ministros das Relações Exteriores somente amanhã, após o retorno do ministro belga, Louis Michel, da Conferência contra o Racismo de Durban (África do Sul). A Bélgica ocupa atualmente a presidência temporária da União Européia.
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