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10/09/2001
-
14h02
da Deutsche Welle, em Berlim
O ministro da Defesa da Alemanha, Rudolf Scharping, apresentou e esclareceu hoje à Comissão de Defesa do Parlamento em Berlim, uma lista dos 349 vôos que fez desde que assumiu em 1998.
Ele disse que pagou do próprio bolso todos os vôos para tratar de interesse particular e também os parcialmente de serviço. Scharping afirmou que não violou as normas do serviço de prontidão da Força Aérea e mostrou que o seu antecessor, Volker Rühe, da União Democrata-Cristã (CDU) voou muito mais em menor espaço de tempo.
A CDU, na oposição desde 1998, que acusou o ministro de ter voado 50 vezes para Frankfurt, onde mora a namorada, a condessa Kristina Pilati, insiste, todavia, na sua renúncia ou demissão e fez mais uma acusação: ele teria violado segredos militares quando revelou, em entrevista à imprensa, a rota que os soldados alemães fariam de Kosovo para a Macedônia, aonde foram ajudar a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos) a desarmar os rebeldes albaneses. O delito é passível de pena de até cinco anos de prisão.
Scharping interpretou a nova acusação como uma mudança de estratégia da oposição, já que ele esclareceu a questão dos vôos. O chanceler federal, Gerhard Schröder, reiterou que confia no ministro e acredita que ele não terá problemas.
O ministro tinha confessado no fim de semana que cometera um erro político quando permitiu a divulgação de fotos suas com a namorada na piscina de um hotel em Palma de Maiorca, na Espanha, durante suas férias em agosto, enquanto soldados alemães se preparavam para a missão na Macedônia. As fotos constituíram o primeiro motivo do fogo de críticas em que o ministro se encontra.
Como combustível adicional, ele forneceu o vôo que fez de volta para Maiorca, onde o esperava a namorada, depois de ter interrompido as férias para participar da votação do Parlamento em Berlim sobre o envio da tropa e de ter visitado os primeiros soldados na Macedônia.
A oposição, que convocou o ministro para se explicar na Comissão de Defesa, não aceitou o mea culpa por causa das fotos. "Quem mostra seu desinteresse numa missão perigosa de soldados alemães não tem nada a ver com o Ministério da Defesa", disse o secretário-geral da CDU, Laurenz Meyer.
Ministro alemão explica vôos com avião oficial, mas não convence
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O ministro da Defesa da Alemanha, Rudolf Scharping, apresentou e esclareceu hoje à Comissão de Defesa do Parlamento em Berlim, uma lista dos 349 vôos que fez desde que assumiu em 1998.
Ele disse que pagou do próprio bolso todos os vôos para tratar de interesse particular e também os parcialmente de serviço. Scharping afirmou que não violou as normas do serviço de prontidão da Força Aérea e mostrou que o seu antecessor, Volker Rühe, da União Democrata-Cristã (CDU) voou muito mais em menor espaço de tempo.
A CDU, na oposição desde 1998, que acusou o ministro de ter voado 50 vezes para Frankfurt, onde mora a namorada, a condessa Kristina Pilati, insiste, todavia, na sua renúncia ou demissão e fez mais uma acusação: ele teria violado segredos militares quando revelou, em entrevista à imprensa, a rota que os soldados alemães fariam de Kosovo para a Macedônia, aonde foram ajudar a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos) a desarmar os rebeldes albaneses. O delito é passível de pena de até cinco anos de prisão.
Scharping interpretou a nova acusação como uma mudança de estratégia da oposição, já que ele esclareceu a questão dos vôos. O chanceler federal, Gerhard Schröder, reiterou que confia no ministro e acredita que ele não terá problemas.
O ministro tinha confessado no fim de semana que cometera um erro político quando permitiu a divulgação de fotos suas com a namorada na piscina de um hotel em Palma de Maiorca, na Espanha, durante suas férias em agosto, enquanto soldados alemães se preparavam para a missão na Macedônia. As fotos constituíram o primeiro motivo do fogo de críticas em que o ministro se encontra.
Como combustível adicional, ele forneceu o vôo que fez de volta para Maiorca, onde o esperava a namorada, depois de ter interrompido as férias para participar da votação do Parlamento em Berlim sobre o envio da tropa e de ter visitado os primeiros soldados na Macedônia.
A oposição, que convocou o ministro para se explicar na Comissão de Defesa, não aceitou o mea culpa por causa das fotos. "Quem mostra seu desinteresse numa missão perigosa de soldados alemães não tem nada a ver com o Ministério da Defesa", disse o secretário-geral da CDU, Laurenz Meyer.
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