Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/09/2001 - 17h04

Pittsburgh vive terror com queda de avião próxima à cidade

Publicidade

LUCIANA BARRICHELO
especial para a Folha Online, em Pittsburgh

O cenário de verão americano, com pessoas alegres e curtindo o pouco de sol que o país oferece, perdeu o brilho nessa manhã de terça, 11 de setembro de 2001. Às 8h48 (horário local) veio o indício de que o dia seria difícil, com a primeira colisão de um avião no edifício World Trade Center.

Às 9h03, quando um outro avião colidiu com a segunda torre, não havia mais dúvida de que esta terça-feira ensolarada entraria definitivamente para a história.

Mesmo com esse cenário incomum, as pessoas de Pittsburgh deixaram suas casas apenas como espectadoras de uma violência sem fim. Entretanto, com a notícia de que o avião Flight 93 da United Airlines havia caído a cerca de 60 quilômetros da cidade, as autoridades tomaram uma postura mais drástica quando a real possibilidade de perigo.

A partir das 11h30 da manhã, todos os prédios públicos, escolas, universidades e estabelecimentos comerciais soaram o sinal de alerta, seguido de orientações para que todos retornarem urgentemente às suas casas. Na Universidade de Pittsburgh, localizada de uma catedral de 40 andares, ouve tumulto.

As pessoas, assustadas e sem saber o que poderá acontecer nas próximas horas, tentam voltar para suas casas. Entretanto, não há número suficiente de ônibus e metrô. Muitos optaram em retornar a pé e tomaram as principais avenidas da cidade.

Há poucos minutos, profissionais de serviços públicos de Pittsburgh estão pedindo de porta em porta para que as pessoas sejam voluntárias para dirigir ônibus a fim de aumentar a frota na rua e conseguir que todos retornem com segurança para suas casas.

Leia mais
  • Onda de explosões atinge símbolos dos EUA, que ameaçam declarar guerra
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página