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12/09/2001
-
19h32
da Folha Online
Em depoimento à Folha Online, o diretor teatral Gerald Thomas, que vive em Nova York, disse que foi até os escombros do World Trade Center hoje, o "day after" dos atentados terroristas nos Estados Unidos, e chorou diante das ruas empoeiradas da cidade.
"O que eu tenho notado andando pelas ruas é uma mistura entre derrota e orgulho", disse o diretor, para quem o povo nova-iorquino é um povo muito resistente e não dá o braço a torcer com muita facilidade.
"Perante as cenas que eu vi ontem da minha janela, localizada diretamente oposta aonde acontece a tragédia, eu fui acordado de manhã e já peguei a primeira torre em chamas. Vi o avião pegando na segunda torre. Não há palavras. A gente não entendia na hora do que se tratava. A gente não sabia se era um acidente, uma explosão, a gente não tinha noção que era um avião que havia entrado nas torres."
Para Thomas, os atentados se equiparam à morte do beatle John Lennon, com a população atônita e sem saber o que fazer.
Hoje de manhã, o diretor teatral brasileiro andou a pé até os escombros, numa atração que qualifica como "mórbida". Segundo ele, sentou-se nos escombros, chorou, pegou em pedaços de concreto, papéis que caíram dos edifícios e voltou para casa.
Gerald Thomas descreve no depoimento que as ruas de Manhattan estão empoeiradas, com uma "neve" de poeira.
"São prédios e mais prédios danificados, arruinados... são quarteirões", disse.
"Foi o momento mais trágico da vida que uma pessoa da minha geração, nesse nosso mundo louco, ocidental e globalizado que ninguém ainda conseguiu entender direito."
Ouça o depoimento de Gerald Thomas
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Gerald Thomas vai aos escombros e chora nas ruas de NY
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Em depoimento à Folha Online, o diretor teatral Gerald Thomas, que vive em Nova York, disse que foi até os escombros do World Trade Center hoje, o "day after" dos atentados terroristas nos Estados Unidos, e chorou diante das ruas empoeiradas da cidade.
"O que eu tenho notado andando pelas ruas é uma mistura entre derrota e orgulho", disse o diretor, para quem o povo nova-iorquino é um povo muito resistente e não dá o braço a torcer com muita facilidade.
"Perante as cenas que eu vi ontem da minha janela, localizada diretamente oposta aonde acontece a tragédia, eu fui acordado de manhã e já peguei a primeira torre em chamas. Vi o avião pegando na segunda torre. Não há palavras. A gente não entendia na hora do que se tratava. A gente não sabia se era um acidente, uma explosão, a gente não tinha noção que era um avião que havia entrado nas torres."
Para Thomas, os atentados se equiparam à morte do beatle John Lennon, com a população atônita e sem saber o que fazer.
Hoje de manhã, o diretor teatral brasileiro andou a pé até os escombros, numa atração que qualifica como "mórbida". Segundo ele, sentou-se nos escombros, chorou, pegou em pedaços de concreto, papéis que caíram dos edifícios e voltou para casa.
Gerald Thomas descreve no depoimento que as ruas de Manhattan estão empoeiradas, com uma "neve" de poeira.
"São prédios e mais prédios danificados, arruinados... são quarteirões", disse.
"Foi o momento mais trágico da vida que uma pessoa da minha geração, nesse nosso mundo louco, ocidental e globalizado que ninguém ainda conseguiu entender direito."
Ouça o depoimento de Gerald Thomas
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