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14/09/2001
-
09h00
da France Presse, em Cabul (Afeganistão )
O Taleban (grupo islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998 e impôs um regime marcado pelo extremismo e pelo conservadorismo) teme ser alvo de um grande ataque norte-americano e já ameaça vingança.
"Estamos dispostos a pagar qualquer preço para nos defendermos e utilizar todos os meios para nos vingarmos", disse Abdul Hai Mutmaen, porta-voz do líder supremo da milícia islâmica, Mohammad Omar.
O porta-voz disse que as declarações do secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, de que o saudita Osama bin Laden é o principal suspeito pelos ataque da última terça-feira (11), significam que "eles [os americanos] indicam agora em termos claros que vão atacar".
Para ele, um ataque norte-americano pode ser de maior "envergadura" que os de 1998, quando os EUA utilizaram mísseis cruzadores contra os campos de treinamento de Osama bin Laden no Afeganistão.
Na época, Bin Laden foi acusado de ser o mentor dos atentados contra as embaixadas norte-americanas em Nairóbi (Quênia) e Dar-es-Salaam (Tanzânia), que deixaram 224 mortos.
"[O ataque] será de grande envergadura. Da última vez, tentaram somente atingir o acampamento. Agora, querem eliminar todo o sistema e o governo", afirmou Mutmaen.
O presidente dos EUA, George W. Bush, já afirmou que os países que acobertarem os terroristas que praticaram os atentados de terça-feira também serão atacados.
Embora os EUA já tenham indicado que poderão atacar, o Taleban se negou a extraditar Bin Laden até que sejam apresentadas provas concretas do envolvimento do saudita nos ataques de terça-feira.
Ainda de acordo com o líder supremo da milícia, Bin Laden não teria meios para comandar atentados do porte dos que ocorreram em Nova York e Washington. Além disso, Bin Laden não seria entregue aos EUA, e sim a um tribunal de outro país islâmico.
O embaixador do Taleban no Paquistão, Salam Zaeef, disse que a operação "foi complexa e sofisticada e ninguém pode saber quem esteve por trás dela".
Ele disse ainda que todos os meios de comunicação foram retirados de Bin Laden, portanto não seria possível que ele tivesse "armado" os ataques.
Zeef fez um apelo para que os EUA não recorram a ações militares. "Há uma solução para isto e pode ser conseguida através da compreensão e do diálogo. Condenamos este fato terrorista e os culpados devem ser julgados", afirmou.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Taleban teme possível ataque dos EUA
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O Taleban (grupo islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998 e impôs um regime marcado pelo extremismo e pelo conservadorismo) teme ser alvo de um grande ataque norte-americano e já ameaça vingança.
"Estamos dispostos a pagar qualquer preço para nos defendermos e utilizar todos os meios para nos vingarmos", disse Abdul Hai Mutmaen, porta-voz do líder supremo da milícia islâmica, Mohammad Omar.
O porta-voz disse que as declarações do secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, de que o saudita Osama bin Laden é o principal suspeito pelos ataque da última terça-feira (11), significam que "eles [os americanos] indicam agora em termos claros que vão atacar".
Para ele, um ataque norte-americano pode ser de maior "envergadura" que os de 1998, quando os EUA utilizaram mísseis cruzadores contra os campos de treinamento de Osama bin Laden no Afeganistão.
Na época, Bin Laden foi acusado de ser o mentor dos atentados contra as embaixadas norte-americanas em Nairóbi (Quênia) e Dar-es-Salaam (Tanzânia), que deixaram 224 mortos.
"[O ataque] será de grande envergadura. Da última vez, tentaram somente atingir o acampamento. Agora, querem eliminar todo o sistema e o governo", afirmou Mutmaen.
O presidente dos EUA, George W. Bush, já afirmou que os países que acobertarem os terroristas que praticaram os atentados de terça-feira também serão atacados.
Embora os EUA já tenham indicado que poderão atacar, o Taleban se negou a extraditar Bin Laden até que sejam apresentadas provas concretas do envolvimento do saudita nos ataques de terça-feira.
Ainda de acordo com o líder supremo da milícia, Bin Laden não teria meios para comandar atentados do porte dos que ocorreram em Nova York e Washington. Além disso, Bin Laden não seria entregue aos EUA, e sim a um tribunal de outro país islâmico.
O embaixador do Taleban no Paquistão, Salam Zaeef, disse que a operação "foi complexa e sofisticada e ninguém pode saber quem esteve por trás dela".
Ele disse ainda que todos os meios de comunicação foram retirados de Bin Laden, portanto não seria possível que ele tivesse "armado" os ataques.
Zeef fez um apelo para que os EUA não recorram a ações militares. "Há uma solução para isto e pode ser conseguida através da compreensão e do diálogo. Condenamos este fato terrorista e os culpados devem ser julgados", afirmou.
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