Publicidade
Publicidade
14/09/2001
-
20h35
da France Presse, em Washington
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje que seu país "tem a responsabilidade ante a história de responder aos ataques terroristas" que atingiram terça-feira (11) Nova York e Washington, pouco depois que o Senado lhe desse praticamente poderes de guerra.
Numa "jornada nacional de oração e recordação" das vítimas dos atentados _5.000 mortos segundo uma estimativa preliminar_, Bush afirmou numa cerimônia na catedral de Washington que "nossa nação é pacífica, mas pode se tornar feroz se tiver ficar com raiva".
À tarde, Bush viajou para Nova York para inspecionar as equipes de socorro que trabalham nos escombros do complexo do World Trade Center. O presidente foi recebido na base aérea McGuire do Estado de Nova Jersey (nordeste) pelo prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, e pelo governador do Estado de Nova York, George Pataki. Os três homens, vestidos informalmente com casacos e chapéus para se protegerem do repentino frio outonal, se abraçaram.
Da base em que pousou, até o sul da ilha de Manhattan, Bush usou um helicóptero militar, escoltado por outros aparelhos. Acompanharam o presidente representantes de Nova York no Congresso, entre eles Charles Schumer e Hillary Clinton.
No local dos atentados, para onde foi de helicóptero, o presidente cumprimentou as centenas de socorristas e apertou a mão de vários deles. Cerca de 300 bombeiros estão desaparecidos.
Enquanto o presidente acompanhava os trabalhos de resgate, era aplaudido por vários membros das equipes de socorro que gritavam "USA! USA!" (Estados Unidos).
Durante sua visita, no meio da fumaça que ainda sai dos escombros, Bush recebeu informações dos chefes das equipes de resgate sobre os danos e a situação na área.
As medidas de segurança do presidente norte-americano foram severamente reforçadas desde a última terça-feira e enquanto permaneceu no local vários aviões de caça e helicópteros sobrevoaram Manhattan.
Em carta enviada ao Congresso, Bush afirmou que os Estados Unidos continuam enfrentando ameaças de atentados e proclamou o estado de emergência nacional.
Acompanhado de praticamente toda a classe política americana, entre os quais os ex-presidentes Gerald Ford, Jimmy Carter, George Bush pai, Bill Clinton e o ex-vice-presidente Al Gore, Bush foi severo na cerimônia de Washington: "Nossa responsabilidade ante a história é clara, responder a esses ataques, e libertar o mundo dessa praga."
O terrorista saudita Osama Bin Laden, que estaria no Afeganistão, é destacado pelas autoridades americanas como o principal suspeito de orquestrar os ataques suicidas com aviões seqüestrados contra o Pentágono em Washington, e as torres gêmeas do World Trade Center de Nova York, que desabaram depois dos impactos.
Mas Ossama bin Laden, procurado há vários anos pelos serviços secretos ocidentais, está cada vez mais difícil de ser encontrado. Segundo informações, ele teria deixado o Afeganistão na última terça-feira, minutos depois dos atentados nos Estados Unidos.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Bush assume a "responsabilidade com a história" e visita NY
Publicidade
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje que seu país "tem a responsabilidade ante a história de responder aos ataques terroristas" que atingiram terça-feira (11) Nova York e Washington, pouco depois que o Senado lhe desse praticamente poderes de guerra.
Numa "jornada nacional de oração e recordação" das vítimas dos atentados _5.000 mortos segundo uma estimativa preliminar_, Bush afirmou numa cerimônia na catedral de Washington que "nossa nação é pacífica, mas pode se tornar feroz se tiver ficar com raiva".
À tarde, Bush viajou para Nova York para inspecionar as equipes de socorro que trabalham nos escombros do complexo do World Trade Center. O presidente foi recebido na base aérea McGuire do Estado de Nova Jersey (nordeste) pelo prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, e pelo governador do Estado de Nova York, George Pataki. Os três homens, vestidos informalmente com casacos e chapéus para se protegerem do repentino frio outonal, se abraçaram.
Da base em que pousou, até o sul da ilha de Manhattan, Bush usou um helicóptero militar, escoltado por outros aparelhos. Acompanharam o presidente representantes de Nova York no Congresso, entre eles Charles Schumer e Hillary Clinton.
No local dos atentados, para onde foi de helicóptero, o presidente cumprimentou as centenas de socorristas e apertou a mão de vários deles. Cerca de 300 bombeiros estão desaparecidos.
Enquanto o presidente acompanhava os trabalhos de resgate, era aplaudido por vários membros das equipes de socorro que gritavam "USA! USA!" (Estados Unidos).
Durante sua visita, no meio da fumaça que ainda sai dos escombros, Bush recebeu informações dos chefes das equipes de resgate sobre os danos e a situação na área.
As medidas de segurança do presidente norte-americano foram severamente reforçadas desde a última terça-feira e enquanto permaneceu no local vários aviões de caça e helicópteros sobrevoaram Manhattan.
Em carta enviada ao Congresso, Bush afirmou que os Estados Unidos continuam enfrentando ameaças de atentados e proclamou o estado de emergência nacional.
Acompanhado de praticamente toda a classe política americana, entre os quais os ex-presidentes Gerald Ford, Jimmy Carter, George Bush pai, Bill Clinton e o ex-vice-presidente Al Gore, Bush foi severo na cerimônia de Washington: "Nossa responsabilidade ante a história é clara, responder a esses ataques, e libertar o mundo dessa praga."
O terrorista saudita Osama Bin Laden, que estaria no Afeganistão, é destacado pelas autoridades americanas como o principal suspeito de orquestrar os ataques suicidas com aviões seqüestrados contra o Pentágono em Washington, e as torres gêmeas do World Trade Center de Nova York, que desabaram depois dos impactos.
Mas Ossama bin Laden, procurado há vários anos pelos serviços secretos ocidentais, está cada vez mais difícil de ser encontrado. Segundo informações, ele teria deixado o Afeganistão na última terça-feira, minutos depois dos atentados nos Estados Unidos.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice