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15/09/2001
-
17h49
da France Presse, em Montevidéu (Uruguai)
Os governos latino-americanos multiplicam as expressões de condenação aos atentados de terça-feira contra os Estados Unidos e alguns deixaram aberta a possibilidade de enviar tropas para colaborar numa eventual ofensiva militar americana contra o terrorismo, alternativa que é rejeitada por vários países e pela população.
Argentina e Paraguai foram os únicos a evocar sexta-feira, explicitamente, a possibilidade de enviar tropas.
No entanto, hoje, o presidente argentino, Fernando de la Rúa, assegurou que ainda "não está decidido" o envio de tropas para somar-se a uma eventual represália militar dos Estados Unidos.
O chanceler brasileiro, Celso Lafer, evocou o Tratado Internacional de Assistência Recíproca, como "foro jurídico" das Américas.
No entanto, o ministro brasileiro reiterou que o Brasil não está pensando em enviar seu Exército para ajudar os Estados Unidos.
O Brasil deseja que os 34 países do continente decidam em bloco a posição ante os ataques durante a reunião de emergência do Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) que terá lugar quarta-feira em Washington, informou Lafer.
O Peru manifestou explicitamente apoio às ações a serem adotadas pelos Estados Unidos, segundo o diário oficial El Peruano. O Chile também apóia as ações de represália.
O presidente colombiano, Andrés Pastrana, anunciou quinta-feira que seu país estará ao lado das ações destinadas a erradicar o terrorismo no mundo, sem especificar de que forma.
O México descartou a possibilidade de enviar tropas e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que cancelou viagem programada para Nova York no final deste mês, mostrou-se contrário a ações que possam desencadear guerras que levem "a uma situação de horror generalizado".
O presidente uruguaio, Jorge Batlle, proclamou que os atentados não foram um ato de guerra mas de terrorismo -contrariamente às palavras de Bush- e propôs um grande movimento mundial a favor da paz para evitar a multiplicação da violência.
Em Cuba, o presidente Fidel Castro condenou os atentados e pediu "aos que dirigem o poderoso império serenidade, que ajam com eqüidade, que não se deixem arrastar pela ira ou o ódio".
Em pesquisa publicada neste sábado, 74,6% dos argentinos consultados disseram que seu país se vincule a uma eventual represália militar dos Estados Unidos. Foram ouvidas 600 pessoas em Buenos Aires e periferia.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Países da América Latina são contrários ao envio de tropas
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Os governos latino-americanos multiplicam as expressões de condenação aos atentados de terça-feira contra os Estados Unidos e alguns deixaram aberta a possibilidade de enviar tropas para colaborar numa eventual ofensiva militar americana contra o terrorismo, alternativa que é rejeitada por vários países e pela população.
Argentina e Paraguai foram os únicos a evocar sexta-feira, explicitamente, a possibilidade de enviar tropas.
No entanto, hoje, o presidente argentino, Fernando de la Rúa, assegurou que ainda "não está decidido" o envio de tropas para somar-se a uma eventual represália militar dos Estados Unidos.
O chanceler brasileiro, Celso Lafer, evocou o Tratado Internacional de Assistência Recíproca, como "foro jurídico" das Américas.
No entanto, o ministro brasileiro reiterou que o Brasil não está pensando em enviar seu Exército para ajudar os Estados Unidos.
O Brasil deseja que os 34 países do continente decidam em bloco a posição ante os ataques durante a reunião de emergência do Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) que terá lugar quarta-feira em Washington, informou Lafer.
O Peru manifestou explicitamente apoio às ações a serem adotadas pelos Estados Unidos, segundo o diário oficial El Peruano. O Chile também apóia as ações de represália.
O presidente colombiano, Andrés Pastrana, anunciou quinta-feira que seu país estará ao lado das ações destinadas a erradicar o terrorismo no mundo, sem especificar de que forma.
O México descartou a possibilidade de enviar tropas e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que cancelou viagem programada para Nova York no final deste mês, mostrou-se contrário a ações que possam desencadear guerras que levem "a uma situação de horror generalizado".
O presidente uruguaio, Jorge Batlle, proclamou que os atentados não foram um ato de guerra mas de terrorismo -contrariamente às palavras de Bush- e propôs um grande movimento mundial a favor da paz para evitar a multiplicação da violência.
Em Cuba, o presidente Fidel Castro condenou os atentados e pediu "aos que dirigem o poderoso império serenidade, que ajam com eqüidade, que não se deixem arrastar pela ira ou o ódio".
Em pesquisa publicada neste sábado, 74,6% dos argentinos consultados disseram que seu país se vincule a uma eventual represália militar dos Estados Unidos. Foram ouvidas 600 pessoas em Buenos Aires e periferia.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
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