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16/09/2001
-
08h46
da France Presse, em Cabul (Afeganistão)
Os habitantes da capital Cabul começaram a abandonar a cidade hoje em meio à ameaça de um ataque americano ao Afeganistão como retaliação pelos atentados ocorridos na última terça-feira (11), em Nova York e Washington.
Os últimos funcionários da Cruz Vermelha Internacional também deixaram Cabul, abandonando os oito acusados de propagar o cristianismo detidos desde o início de agosto pelo Taleban, grupo fundamentalista islâmico que controla 90% do país.
De acordo com as Nações Unidas, o deslocamento de pessoas aumentou no Afeganistão nos últimos dias.
Os EUA acusam o país de dar abrigo ao principal suspeito de promover os ataques, o milionário saudita Osama bin Laden.
Proteção
O Taleban anunciou hoje que mantém sua decisão de proteger o milionário saudita Osama bin Laden e sente-se responsável pela sua segurança. Bin Laden, refugiado no Afeganistão, é o principal suspeito dos atentados nos EUA.
"Sobre a questão de Osama bin Laden não houve mudança em nossa postura. Nós mantemos nossa antiga posição", disse o ministro do Exterior do Afeganistão, Wakil Ahmad Muttawakil, em declaração à imprensa oficial afegã na cidade de Candahar (sul do país).
Questionado sobre como o Taleban responderia à iminente retaliação norte-americana a Bin Laden, o ministro respondeu: "Nós somos responsáveis pela segurança de todos que vivem em nosso país".
No sábado, o presidente norte-americano, George W. Bush, disse que os EUA estão em guerra e declarou Bin Laden como o principal suspeito dos atentados.
Mas o Taleban continua inflexível. Convocou os islâmicos para a "guerra santa" contra os EUA e ameaçou atacar países vizinhos que colaborarem com Washington caso sofra retaliação norte-americana. O aviso é endereçado ao governo do Paquistão, que prometeu "cooperação integral" com os EUA.
O ministro afegão informou que o Taleban não tem discutido com os países vizinhos a ameaça de ataque feita pelos EUA. "Mas se qualquer um auxiliar os EUA e permitir usem seu espaço aéreo ou rotas terrestres contra nós, então, seremos forçados a revidar", disse.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Afegãos fogem com medo de ataque; Taleban protege Bin Laden
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Os habitantes da capital Cabul começaram a abandonar a cidade hoje em meio à ameaça de um ataque americano ao Afeganistão como retaliação pelos atentados ocorridos na última terça-feira (11), em Nova York e Washington.
Os últimos funcionários da Cruz Vermelha Internacional também deixaram Cabul, abandonando os oito acusados de propagar o cristianismo detidos desde o início de agosto pelo Taleban, grupo fundamentalista islâmico que controla 90% do país.
De acordo com as Nações Unidas, o deslocamento de pessoas aumentou no Afeganistão nos últimos dias.
Os EUA acusam o país de dar abrigo ao principal suspeito de promover os ataques, o milionário saudita Osama bin Laden.
Proteção
O Taleban anunciou hoje que mantém sua decisão de proteger o milionário saudita Osama bin Laden e sente-se responsável pela sua segurança. Bin Laden, refugiado no Afeganistão, é o principal suspeito dos atentados nos EUA.
"Sobre a questão de Osama bin Laden não houve mudança em nossa postura. Nós mantemos nossa antiga posição", disse o ministro do Exterior do Afeganistão, Wakil Ahmad Muttawakil, em declaração à imprensa oficial afegã na cidade de Candahar (sul do país).
Questionado sobre como o Taleban responderia à iminente retaliação norte-americana a Bin Laden, o ministro respondeu: "Nós somos responsáveis pela segurança de todos que vivem em nosso país".
No sábado, o presidente norte-americano, George W. Bush, disse que os EUA estão em guerra e declarou Bin Laden como o principal suspeito dos atentados.
Mas o Taleban continua inflexível. Convocou os islâmicos para a "guerra santa" contra os EUA e ameaçou atacar países vizinhos que colaborarem com Washington caso sofra retaliação norte-americana. O aviso é endereçado ao governo do Paquistão, que prometeu "cooperação integral" com os EUA.
O ministro afegão informou que o Taleban não tem discutido com os países vizinhos a ameaça de ataque feita pelos EUA. "Mas se qualquer um auxiliar os EUA e permitir usem seu espaço aéreo ou rotas terrestres contra nós, então, seremos forçados a revidar", disse.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
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