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19/09/2001
-
20h39
da Folha de S.Paulo, no Rio
Na Escola Islâmica Brasileira, na Vila Carrão (zona leste da cidade de São Paulo), o convívio entre alunos e professores está longe de se assemelhar ao estereótipo preconceituoso que generaliza os árabes como radicais extremistas.
A diretora da escola, Mércia Aparecida da Silva, por exemplo, é descendente de italianos e portugueses e é batista. Ela conta que, desde que se divulgou que os terroristas que atacaram os EUA poderiam ser de origem árabe, em nenhum momento ela temeu um ato de intolerância contra a escola.
"A escola foi fundada há 34 anos, e temos um bom relacionamento com a comunidade. Metade dos alunos é islâmica, mas temos estudantes católicos, budistas e espíritas. Não ficamos com medo de represália", afirma a diretora.
As aulas de religião e de língua árabe acontecem no turno da tarde e não são obrigatórias. No recreio, a merenda é feita para agradar a todos os gostos. Por isso, a cantina oferece tanto quibes e esfihas quanto pizzas e hambúrgueres.
Algumas alunas se vestem com trajes típicos de países árabes, com véus cobrindo o rosto. Essa, no entanto, não é uma exigência da escola.
O professor de história Carlos Pavevi se diz um marxista e materialista histórico e tenta explicar o perfil dos estudantes: "Somos uma comunidade islâmica embutida numa sociedade latino-americana, e eles (os alunos) carregam toda a questão da latinidade", diz Pavevi.
Leia também
Escola tenta evitar intolerância
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
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Na Escola Islâmica Brasileira, na Vila Carrão (zona leste da cidade de São Paulo), o convívio entre alunos e professores está longe de se assemelhar ao estereótipo preconceituoso que generaliza os árabes como radicais extremistas.
A diretora da escola, Mércia Aparecida da Silva, por exemplo, é descendente de italianos e portugueses e é batista. Ela conta que, desde que se divulgou que os terroristas que atacaram os EUA poderiam ser de origem árabe, em nenhum momento ela temeu um ato de intolerância contra a escola.
"A escola foi fundada há 34 anos, e temos um bom relacionamento com a comunidade. Metade dos alunos é islâmica, mas temos estudantes católicos, budistas e espíritas. Não ficamos com medo de represália", afirma a diretora.
As aulas de religião e de língua árabe acontecem no turno da tarde e não são obrigatórias. No recreio, a merenda é feita para agradar a todos os gostos. Por isso, a cantina oferece tanto quibes e esfihas quanto pizzas e hambúrgueres.
Algumas alunas se vestem com trajes típicos de países árabes, com véus cobrindo o rosto. Essa, no entanto, não é uma exigência da escola.
O professor de história Carlos Pavevi se diz um marxista e materialista histórico e tenta explicar o perfil dos estudantes: "Somos uma comunidade islâmica embutida numa sociedade latino-americana, e eles (os alunos) carregam toda a questão da latinidade", diz Pavevi.
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