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20/09/2001
-
09h29
da France Presse, em Cabul (Afeganistão)
O mulá Mohamad Omar (líder supremo do Taleban) está de acordo com as recomendações do conselho dos ulemás (líderes muçulmanos reconhecidos como autoridades em matéria de lei e religião) do Afeganistão, que pediu a saída voluntária do terrorista Osama bin Laden do país.
O Taleban - grupo islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998 - estaria protegendo o terrorista dentro do território do país. Bin Laden é considerado o principal suspeito pelos atentados da terça-feira passada (11) contra os EUA. Ele nega participação nos ataques.
Segundo o vice-ministro de Educação Superior do Taleban, Mohamad Haqqani, que participou do encontro dos ulemás, o Taleban "deve convencer Bin Laden a deixar o Afeganistão no momento apropriado e por sua própria vontade".
O conselho decidiu ainda que, caso ocorra uma invasão militar no Afeganistão, deve ser convocada uma jihad ("guerra santa") contra os EUA. Segundo Haqqani, caso isso ocorra, o Taleban terá direito a matar "todos os afegãos que apoiarem os EUA". "Não haverá diferença entre os afegãos que espionarem para os Estados Unidos e aqueles que os apoiarem", disse.
Na reunião de hoje, os ulemás também manifestaram "pesar" pelas vítimas dos atentados nos EUA, mas afirmam que o povo afegão está ofendido com a "cruzada" promovida pelo presidente americano, George W. Bush.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Líder do Taleban concorda com saída voluntária de Bin Laden
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O mulá Mohamad Omar (líder supremo do Taleban) está de acordo com as recomendações do conselho dos ulemás (líderes muçulmanos reconhecidos como autoridades em matéria de lei e religião) do Afeganistão, que pediu a saída voluntária do terrorista Osama bin Laden do país.
O Taleban - grupo islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998 - estaria protegendo o terrorista dentro do território do país. Bin Laden é considerado o principal suspeito pelos atentados da terça-feira passada (11) contra os EUA. Ele nega participação nos ataques.
Segundo o vice-ministro de Educação Superior do Taleban, Mohamad Haqqani, que participou do encontro dos ulemás, o Taleban "deve convencer Bin Laden a deixar o Afeganistão no momento apropriado e por sua própria vontade".
O conselho decidiu ainda que, caso ocorra uma invasão militar no Afeganistão, deve ser convocada uma jihad ("guerra santa") contra os EUA. Segundo Haqqani, caso isso ocorra, o Taleban terá direito a matar "todos os afegãos que apoiarem os EUA". "Não haverá diferença entre os afegãos que espionarem para os Estados Unidos e aqueles que os apoiarem", disse.
Na reunião de hoje, os ulemás também manifestaram "pesar" pelas vítimas dos atentados nos EUA, mas afirmam que o povo afegão está ofendido com a "cruzada" promovida pelo presidente americano, George W. Bush.
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