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Onda de frio polar que já causou seis mortes persiste na Argentina
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da Efe, em Buenos Aires
Meteorologistas previram a intensificação, nesta quarta-feira, da onda de frio polar que atinge a Argentina, onde seis pessoas já morreram devido às baixas temperaturas.
O Serviço Meteorológico Nacional informou que "a massa de ar de origem polar continua afetando o território argentino, e sua influência persistirá pelo menos até a quarta-feira, determinando condições de temperatura muito frias em todo o país".
A cidade de Paso de los Indios, na Província de Chubut (sul), foi hoje o ponto mais frio da Argentina, com temperaturas de até 16,4 graus Celsius abaixo de zero. Na capital argentina, a mínima foi hoje de 1,3 grau e, para amanhã, estão previstas temperaturas de até um grau abaixo de zero.
Mortos
Um homem de 65 anos morreu hoje congelado em sua casa, na cidade de Maquinchao (sul), onde se registrou uma mínima de 16 graus Celsius abaixo de zero. Na cidade de Comodoro Rivadavia (Chubut), um homem foi encontrado morto por hipotermia.
Em Cordoba (centro do país), a polícia encontrou hoje o cadáver de uma mulher de 73 anos junto a seu gato, também morto, no interior de uma casa.
Nessa mesma cidade, faleceram ontem dois homens: um de 60 anos, que foi encontrado em uma parada de ônibus, e outro septuagenário.
Outro homem morreu na segunda-feira, devido às baixas temperaturas, em sua casa na cidade de Olavarría, na Província de Buenos Aires.
A onda de frio, que já provocou nevadas em vários pontos do país, forçou a suspensão do fornecimento de gás às indústrias. As exportações de gás ao Chile também permanecem suspensas.
Várias escolas decidiram hoje fechar suas portas por falta de gás para a calefação. O alto consumo de eletricidade vem fazendo com que o sistema enérgico argentino trabalhe no limite de sua capacidade.
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