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29/09/2001
-
21h54
LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online
Depois de a imprensa norte-americana ter informado ontem que equipes de elite dos EUA estariam no Afeganistão há duas semanas tentando encontrar o saudita dissidente Osama bin Laden, segundo reportagem do jornal "USA Today", outra informação revela que, na verdade, o governo americano investe seus esforços para capturar o homem acusado de ser o autor dos atentados contra o país no dia 11 de setembro há três anos.
Reportagem divulgada hoje pelo jornal "The New York Times", diz que oficiais americanos, enviados ao Afeganistão sob ordem da CIA (agência de inteligência dos EUA), já estariam no país há três anos com a missão de capturar e talvez matar Bin Laden.
O esforço secreto da CIA, que só foi revelado agora, era uma tentativa de fazer um trabalho conjunto com Ahmed Shah Massoud, ex-líder da Aliança do Norte, maior grupo anti-Taleban no norte do Afeganistão, que foi morto dois dias antes dos ataques terroristas contra o World Trade Center, em Nova York, e contra o Pentágono, nas cercanias de Washington. A CIA também atribui a morte de Massoud a membros da Al Qaeda, a rede terrorista patrocinada por Bin Laden.
A campanha dos EUA contra Bin Laden ganhou mais força depois dos atentados contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, em 1998. A partir daí, Bin Laden passou a ser o homem mais procurado pelos EUA.
Segundo o "The New York Times", neste momento, a "caçada" por Bin Laden e pelos membros da Al Qaeda alcançou níveis de guerra, tanto que o governo Bush tem considerado uma série de observações e ações militares e de inteligência, algumas conhecidas, outras secretas, que até os criadores de políticas de Washington considerariam arriscadas demais ou inviáveis antes dos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono.
Este plano da CIA para destruir a organização terrorista de Bin Laden, considerado delicado e extremamente confidencial, não apresentou resultados na época do ex-presidente Bill Clinton (1992-2000) e se mantém malsucedida até agora, quando o país está sob o comando de George W. Bush.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
CIA revela agora que tenta pegar Bin Laden há três anos
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da Folha Online
Depois de a imprensa norte-americana ter informado ontem que equipes de elite dos EUA estariam no Afeganistão há duas semanas tentando encontrar o saudita dissidente Osama bin Laden, segundo reportagem do jornal "USA Today", outra informação revela que, na verdade, o governo americano investe seus esforços para capturar o homem acusado de ser o autor dos atentados contra o país no dia 11 de setembro há três anos.
Reportagem divulgada hoje pelo jornal "The New York Times", diz que oficiais americanos, enviados ao Afeganistão sob ordem da CIA (agência de inteligência dos EUA), já estariam no país há três anos com a missão de capturar e talvez matar Bin Laden.
O esforço secreto da CIA, que só foi revelado agora, era uma tentativa de fazer um trabalho conjunto com Ahmed Shah Massoud, ex-líder da Aliança do Norte, maior grupo anti-Taleban no norte do Afeganistão, que foi morto dois dias antes dos ataques terroristas contra o World Trade Center, em Nova York, e contra o Pentágono, nas cercanias de Washington. A CIA também atribui a morte de Massoud a membros da Al Qaeda, a rede terrorista patrocinada por Bin Laden.
A campanha dos EUA contra Bin Laden ganhou mais força depois dos atentados contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, em 1998. A partir daí, Bin Laden passou a ser o homem mais procurado pelos EUA.
Segundo o "The New York Times", neste momento, a "caçada" por Bin Laden e pelos membros da Al Qaeda alcançou níveis de guerra, tanto que o governo Bush tem considerado uma série de observações e ações militares e de inteligência, algumas conhecidas, outras secretas, que até os criadores de políticas de Washington considerariam arriscadas demais ou inviáveis antes dos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono.
Este plano da CIA para destruir a organização terrorista de Bin Laden, considerado delicado e extremamente confidencial, não apresentou resultados na época do ex-presidente Bill Clinton (1992-2000) e se mantém malsucedida até agora, quando o país está sob o comando de George W. Bush.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
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