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05/06/2007 - 19h18

Agência americana inocenta filho de Pinochet por tráfico de cocaína

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da France Presse, em Santiago
da Folha Online

O filho caçula do ditador chileno Augusto Pinochet, Marco Antonio Pinochet Hiriart, foi eximido de culpa do crime de tráfico de cocaína pela seção chilena da agência antidrogas americana (DEA - Drug Enforcement Administration), informou nesta terça-feira o jornal eletrônico "El Mostrador".

O ditador chileno, que comandou o Chile entre 1973 e 1990, morreu aos 91 anos em dezembro de 2006, uma semana após ter sofrido um infarto do miocárdio. Ele passou sua última semana de vida internado no Hospital Militar de Santiago.

Seu filho Pinochet Hiriart havia sido acusado de produção de cocaína junto com o pai pelo ex-chefe da polícia secreta da ditadura, Manuel Contreras, que permanece detido por crimes relacionados à violação dos direitos humanos.

Contreras, fundador da "Dirección de Inteligencia Nacional" (Dina), acusou ano passado o ditador Augusto Pinochet, seu filho mais novo e um empresário de origem síria de montar num complexo químico do Exército uma rede de fabricação e venda de "cocaína negra", entorpecente inodoro que dificulta sua detecção na alfândega.

O filho mais novo de Pinochet é o único membro da família do ex-ditador processado por crimes tributários vinculados a contas bancárias secretas descobertas em nome de seu pai no Riggs Bank de Washington e outras instituições.

Durante os 17 anos de seu regime, o ditador perseguiu membros e aliados da coalizão União Popular, ligada ao antigo governo. Em 1973, ao menos 70 foram vítimas da Caravana da Morte.

Cerca de 3.000 chilenos morreram entre 1973 e 1990, como vítimas da ditadura de Pinochet.

O regime começou a chegar ao fim em 1980, quando uma nova Constituição foi aprovada. mas a democracia só foi restaurada no Chile em 1990.

 

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