Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/06/2007 - 04h02

Dalai Lama defende a natureza em zoológico do caçador de crocodilos

Publicidade

da Efe, em Sydney

Cerca de 5 mil pessoas receberam nesta quarta-feira o Dalai Lama no zoológico do caçador de crocodilos australiano Steve Irwin, morto em 2006. No local, o o líder espiritual tibetano fez um discurso em defesa da natureza e dos animais.

"Este é um lugar maravilhoso para lembrarmos que somos parte da natureza. Cuidar dos animais é essencial para o desenvolvimento da felicidade entre os humanos", disse o líder religioso e espiritual tibetano no anfiteatro do Crocoseum, no estado de Queensland, no nordeste da Austrália.

O Dalai Lama tibetano pediu ao público reunido mais carinho e compaixão pela natureza, o ambiente e os animais. Ele também recomendou que todos comam mais verduras e menos carne.

"A maioria das pessoas que causam problemas no planeta, os chamados terroristas, se verificarmos a sua vida, especialmente sua infância, mostrarão algumas carências. Por isso, para que tenhamos um futuro mais feliz, o mais importante é a compaixão humana", disse.

O Dalai Lama foi acompanhado no ato por Terri e Bindi Irwin, mulher e filha do explorador australiano, que morreu no ano passado ao ser atacado por uma arraia.

Ao fim do discurso, a filha de Irwin se aproximou do Dalai Lama com um coala nos braços. "Ele é um pouco preguiçoso, não?", brincou o líder religioso.

A viagem do Dalai Lama começou no dia 6 de junho em Perth, capital do Estado da Austrália Ocidental. Ele estará na Nova Zelândia entre 17 e 19 de junho.

A China protestou contra a decisão do primeiro-ministro australiano, John Howard, de receber nesta semana o líder tibetano. O ministro de Relações Exteriores da Austrália, Alexander Downer, respondeu hoje pedindo à China que respeite o sistema político do país.

"A China tem um sistema político diferente do da Austrália. Peço que respeitem a nossa cultura e nosso sistema", declarou Downer à rede de televisão "Sky News".

Ele lembrou que já explicou às autoridades chinesas que a Austrália considera o Dalai Lama uma figura religiosa, e não um ativista político.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página