Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/10/2001 - 11h53

Avião russo que explodiu no ar pode ter sido abatido acidentalmente

Publicidade

da Folha Online

O avião russo que explodiu no ar e depois caiu no mar Negro pode ter sido abatido acidentalmente por militares ucranianos durante exercício militar. A informação foi dada por um funcionário do governo dos EUA que não quis se identificar.

"É possível que tenha ocorrido um acidente trágico, e não um atentado terrorista", disse.

"Neste momento, nós acreditamos que o avião tenha sido derrubado pelo governo ucraniano. Em princípio, pensamos que podia ser um ato terrorista, mas sabemos que os militares ucranianos estão realizando exercícios naquela região, e isso se encaixa com as informações de que o avião poderia ter sido derrubado por um míssel."

Segundo o funcionário do governo dos EUA, as informações ainda não estão confirmadas, ,mas as equipes de investigação trabalham em em cima dessa hipótese.

O avião, da empresa russa Sibir, era fretado pela Siberia Airlines com saída regular às quintas-feiras, entre 9h e 10h (entre 3h e 4h de Brasília). A aeronave caiu a cerca de 1.909 quilômetros do porto russo de Novorosisk.

Segundo a rede de TV russa NTV, o avião, um Tupolev 154, viajava com 66 passageiros, entre eles duas crianças, e 11 tripulantes. Todos os passageiros eram israelenses, a maior parte composta de imigrantes russos. Israel tem atualmente cerca de 1 milhão de imigrantes russos, muitos dos quais viajam com frequência à Rússia para visitar familiares.

O vôo 1812 fez uma escala na cidade de Burgas (na Bulgária), onde teriam subido mais passageiros. Os serviços de salvamento da Rússia já recuperaram vários corpos de pessoas que estavam dentro da aeronave.

Segundo a agência de notícias "Interfax", um piloto de outro avião (um AN-24, de uma companhia armênia), teria confirmado à uma torre de controle russa a explosão. "À minha esquerda explodiu um avião e seus fragmentos estão caindo no mar", afirmou.

  • Com agências internacionais

    Leia mais no especial Risco no Ar
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página