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Entidade diz que ainda há armas químicas no Oriente Médio
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da Efe, em Paris
O diretor-geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), Rogelio Pfirter, afirmou nesta quinta-feira que ainda existe armas químicas em vários países do Oriente Médio e pediu a comunidade internacional um esforço para persuadir estes Estados da necessidade de destruí-las.
Pfirter, que participa de um seminário em Paris sobre segurança global, lembrou em entrevista coletiva que se completaram 10 anos desde a entrada em vigor da Convenção sobre Armas Químicas, já assinada por 182 países.
No entanto, nações como Israel, Síria, Egito, Líbano e Iraque não a ratificaram ou assinaram.
Segundo a OPAQ, o diálogo com o Egito e com Israel tem "fluído", com o objetivo de assinarem a Convenção, no caso do Cairo, ou de a ratifiquem, no de Tel Aviv.
No Líbano, o Parlamento recomendou sua assinatura e no Iraque a mudança de regime permite ter esperanças de que em um futuro próximo se incorporará à organização.
A Coréia do Norte, no entanto, nunca respondeu aos convites ao diálogo da OPAQ, diz o diretor da entidade, que pediu às autoridades deste país que comecem a "considerar seriamente" a possibilidade de fazer isto.
Nestes dez anos da organização foram realizadas 2.900 inspeções em instalações químicas e processos de destruição deste tipo de armamento.
Todos os Estados-membros têm a obrigação de não fabricar este tipo de armas e, os que as tenham, de destruí-las, processo no qual estão atualmente EUA, Rússia, Líbia, Índia e Albânia, com a intenção de encerrá-lo em 2012.
Pfirter disse que as inspeções da OPAQ não revelaram problemas no caso do Irã e acrescentou que o Iraque, por não ser membro, não foi alvo de avaliações.
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