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Ségolène anuncia separação de Hollande e reitera intenção de dirigir partido
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da Efe, em Paris
A candidata derrotada à Presidência da França, a socialista Ségolène Royal, e o pai de seus quatro filhos e líder do PS (Partido Socialista), François Hollande, confirmaram hoje que se separaram.
A confirmação desta ruptura sentimental, após quase 30 anos de vida em comum, aconteceu em plena noite eleitoral do segundo e definitivo turno das eleições legislativas, devido ao vazamento do conteúdo de um livro que será lançado na próxima quarta-feira, e no qual Ségolène bota as cartas sobre a mesa.
Em entrevista à rádio "France Inter", Ségolène justificou sua decisão, afirmando que ela e Hollande entraram em uma "nova etapa". "É importante dizer as coisas como são para ficarem claras", disse.
"Acho que é necessário, em um dado momento, esclarecer as coisas e dizer simplesmente que decidimos não continuar juntos", acrescentou Ségolène, indicando que ela e Hollande passaram por "dificuldades" como "todos os casais" e que decidiu adiá-las durante as eleições presidenciais e legislativas para "proteger" seus filhos.
Em comunicado, Hollande, 52, também confirmou posteriormente sua separação de Ségolène, 53, a quem conheceu em 1978 na universidade, mas adverte que não fará "nenhuma outra declaração" sobre o assunto.
Assegura também que "não tolerará nenhuma invasão de sua vida privada nem a seu direito de imagem" e que "toda violação desses princípios dará lugar a uma reação imediata" nos tribunais.
Lembrou que desde que entrou na política quis "sempre proteger sua intimidade e a de sua família, e fazer prevalecer a diferença entre suas atividades públicas e sua vida pessoal".
O casal, que nunca se casou, fez as declarações depois que Ségolène anunciou sua separação de Hollande no livro "Les coulisses d'une défaite", escrito por dois jornalistas que acompanharam a campanha das eleições presidenciais.
Nesse livro, no qual Ségolène não detalha a data da separação, reafirma seu objetivo de tomar as rédeas do PS.
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