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06/10/2001 - 12h27

Autoridades russas têm três hipóteses para queda de avião no mar

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CAMILO TOSCANO
da Folha Online

Autoridades de investigação russas estão trabalhando com três hipóteses para explicar a queda do avião Tupolev 154 no mar Negro, ocorrida na quinta-feira passada (4).

Segundo os especialistas, a aeronave pode ter sido sequestrada por terroristas, abatida acidentalmente pela Marinha da Ucrânia - que fazia exercícios militares na região - ou sofrido problemas técnicos quando já estava voando.

Sergei Frindinsky, assessor da procuradoria russa, afirmou que está sendo dada a mesma importância para todas as três "teorias" para a queda do avião. De acordo com a rede de TV CNN, especialistas israelenses estão se deslocando para o local, com o objetivo de auxiliar as autoridades russas na investigação.

O avião da Siberia Airlines explodiu e caiu no mar Negro, após ter partido da cidade de Tel Aviv (oeste de Israel) com destino para Novosibirsk (sul da Rússia).

Os EUA afirmaram não haver evidências de que o avião tenha sofrido um ataque terrorista e responsabilizam o governo ucraniano. A Ucrânia nega que tenha abatido o avião acidentalmente.

Segundo a agência de notícias russa "Interfax", o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Ivanov, enviou ontem uma mensagem urgente ao Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA) dizendo ter evidências de que o avião fora abatido por um míssil.

Oficiais americanos, que preferiram não se identificar, disseram que um satélite havia detectado vestígios de um míssil ucraniano na área próxima ao local da queda, no mesmo instante da tragédia.

A Rússia informou que alguns destroços do avião apresentavam buracos semelhantes aos provocados por tiros. A porta da cabine dos pilotos, inclusive, continha três dessas marcas. Nikolai Burkov, diretor-assistente do Centro de Coordenação de Resgates da Rússia, disse que especialistas pretendem examinar a porta da cabine para confirmar se são perfurações de bala.

Já foram recuperados 14 corpos de pessoas que estavam dentro do avião, três deles, todos israelenses, foram identificados por seus familiares. Devido à profundidade do mar, cerca de 2.140 metros, a caixa-preta dificilmente será encontrada.

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