Publicidade
Publicidade
Premiê israelense discute crise no Oriente Médio nos EUA
Publicidade
da France Presse
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, reúne-se nesta segunda-feira com autoridades americanas para debater a retomada do processo de paz no Oriente Médio após a designação de um novo governo palestino.
01.mai.2007/AP |
Olmert está nos EUA para se reunir com autoridades americanas |
O governo de coalizão palestino que dividia o poder entre os movimentos Fatah e Hamas se rompeu após uma onda de violência. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, líder do Fatah, instituiu um governo emergencial sem a participação do Hamas no último final de semana.
Olmert vai se encontrar hoje com a secretária de Estado dos EUA, Condoleeza Rice, e com o secretário de Defesa, Robert Gates. Amanhã, o primeiro-ministro se reunirá com o vice-presidente americano, Dick Cheney, e com o presidente dos EUA, George W. Bush, com quem terá sua terceira reunião em um ano.
Israel manifestou sua disposição em trabalhar com o governo de emergência palestino, dirigido pelo novo primeiro-ministro, Salam Fayyad, que conta com um amplo apoio do Ocidente.
"Estaremos prontos para discutir com Abbas o horizonte político que eventualmente se transformará em base de um acordo permanente entre nós e os palestinos", disse Olmert em discurso na conferência de presidentes de organizações judaicas em Nova York.
Nesta segunda-feira, o governo de emergência palestino se reuniu pela primeira vez. Enquanto isso, em Gaza, os islâmicos do Hamas consolidavam sua autoridade.
Expectativas
O cônsul americano em Jerusalém, Jacob Walles, anunciou depois de ter se reunido com Fayyad nesta segunda-feira que Washington "retomará a cooperação com o governo" após ter boicotado os dois gabinetes anteriores pela presença de membros do Hamas.
O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina, afirmou que o líder palestino recebeu o apoio do presidente americano, George W. Bush, em uma conversa por telefone. Bush "assegurou seu apoio à liderança e a sua política", afirmou Rudeina.
A comunidade internacional espera que Fayyad acate amplamente as condições do Ocidente para pôr fim aos 15 meses de boicote diplomático e econômico imposto desde que o Hamas assumiu o poder há mais de um ano e meio.
As condições incluem o reconhecimento de Israel, a renúncia à violência e a aceitação de acordos de paz internos firmados no passado.
Leia mais
- Veja a lista do gabinete do novo governo de emergência palestino
- EUA estão dispostos a suspender boicote a governo palestino
- Irã pede unidade aos palestinos para "combater o inimigo sionista"
- Presidente palestino analisa composição do governo de emergência
- Rebeldes xiitas anunciam cessar-fogo em combates com Exército
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice