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18/06/2007 - 15h11

Premiê israelense discute crise no Oriente Médio nos EUA

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da France Presse

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, reúne-se nesta segunda-feira com autoridades americanas para debater a retomada do processo de paz no Oriente Médio após a designação de um novo governo palestino.

01.mai.2007/AP
Olmert está nos EUA para se reunir com autoridades americanas
Olmert está nos EUA para se reunir com autoridades americanas

O governo de coalizão palestino que dividia o poder entre os movimentos Fatah e Hamas se rompeu após uma onda de violência. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, líder do Fatah, instituiu um governo emergencial sem a participação do Hamas no último final de semana.

Olmert vai se encontrar hoje com a secretária de Estado dos EUA, Condoleeza Rice, e com o secretário de Defesa, Robert Gates. Amanhã, o primeiro-ministro se reunirá com o vice-presidente americano, Dick Cheney, e com o presidente dos EUA, George W. Bush, com quem terá sua terceira reunião em um ano.

Israel manifestou sua disposição em trabalhar com o governo de emergência palestino, dirigido pelo novo primeiro-ministro, Salam Fayyad, que conta com um amplo apoio do Ocidente.

"Estaremos prontos para discutir com Abbas o horizonte político que eventualmente se transformará em base de um acordo permanente entre nós e os palestinos", disse Olmert em discurso na conferência de presidentes de organizações judaicas em Nova York.

Nesta segunda-feira, o governo de emergência palestino se reuniu pela primeira vez. Enquanto isso, em Gaza, os islâmicos do Hamas consolidavam sua autoridade.

Expectativas

O cônsul americano em Jerusalém, Jacob Walles, anunciou depois de ter se reunido com Fayyad nesta segunda-feira que Washington "retomará a cooperação com o governo" após ter boicotado os dois gabinetes anteriores pela presença de membros do Hamas.

O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina, afirmou que o líder palestino recebeu o apoio do presidente americano, George W. Bush, em uma conversa por telefone. Bush "assegurou seu apoio à liderança e a sua política", afirmou Rudeina.

A comunidade internacional espera que Fayyad acate amplamente as condições do Ocidente para pôr fim aos 15 meses de boicote diplomático e econômico imposto desde que o Hamas assumiu o poder há mais de um ano e meio.

As condições incluem o reconhecimento de Israel, a renúncia à violência e a aceitação de acordos de paz internos firmados no passado.

 

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