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07/10/2001
-
18h26
da Folha Online
Os mísseis de cruzeiro Tomahawk, usados pelos EUA no ataque contra o Afeganistão, foram utilizados pela primeira vez em 17 de janeiro de 1991, durante a operação militar contra o Iraque.
O Tomahawk, lançado à distância, é particularmente eficiente em ataques contra infra-estruturas importantes como edifícios, campos militares e aeroportos.
Fabricado primeiro pela General Dynamics e depois em parceria com a McDonnel Douglas, o míssil de cruzeiro BGM-109 Tomahawk está em operação desde 1983 e é um dos melhores tipos de armas para este tipo de operação contra infra-estruturas.
Eles podem carregar tanto uma ogiva nuclear, quanto uma carga explosiva comum, e existem em várias versões que podem ser lançadas de submarinos, navios ou plataformas de lançamento terrestre.
Os mísseis têm um comprimento de 6,25 m, voam com uma velocidade média de 880 km/h, a uma altitude entre 15 m a 100 m do solo e têm a capacidade de desviar dos obstáculos do relevo.
Seu alcance pode variar entre 460 km e 2.500 km e pode atingir seu alvo com uma precisão de 80 m.
A Marinha dos EUA dispõe de vários milhares de exemplares do míssil e seu preço unitário varia, segundo seu equipamento, de US$ 600 mil a US$ 1,2 milhão.
Esta arma foi uma das principais utilizadas em janeiro e fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo, sendo utilizada massivamente, com cerca de 300 unidades, contra fábricas e instalações militares.
Estes mísseis também foram utilizados contra o Iraque em junho de 1993, em represália a uma tentativa de atentado contra o ex-presidente George Bush. Foi também usado em setembro de 1996, em resposta à ofensiva do presidente iraquiano Sadam Hussein no Curdistão.
Treze Tomahawks foram lançados em setembro de 1995 do cruzeiro USS Normandy sobre baterias antiaéreas sérvias da região de Banja Lukan na Bósnia.
Com informações da France Presse.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Saiba mais sobre os mísseis Tomahawk
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Os mísseis de cruzeiro Tomahawk, usados pelos EUA no ataque contra o Afeganistão, foram utilizados pela primeira vez em 17 de janeiro de 1991, durante a operação militar contra o Iraque.
O Tomahawk, lançado à distância, é particularmente eficiente em ataques contra infra-estruturas importantes como edifícios, campos militares e aeroportos.
Fabricado primeiro pela General Dynamics e depois em parceria com a McDonnel Douglas, o míssil de cruzeiro BGM-109 Tomahawk está em operação desde 1983 e é um dos melhores tipos de armas para este tipo de operação contra infra-estruturas.
Eles podem carregar tanto uma ogiva nuclear, quanto uma carga explosiva comum, e existem em várias versões que podem ser lançadas de submarinos, navios ou plataformas de lançamento terrestre.
Os mísseis têm um comprimento de 6,25 m, voam com uma velocidade média de 880 km/h, a uma altitude entre 15 m a 100 m do solo e têm a capacidade de desviar dos obstáculos do relevo.
Seu alcance pode variar entre 460 km e 2.500 km e pode atingir seu alvo com uma precisão de 80 m.
A Marinha dos EUA dispõe de vários milhares de exemplares do míssil e seu preço unitário varia, segundo seu equipamento, de US$ 600 mil a US$ 1,2 milhão.
Esta arma foi uma das principais utilizadas em janeiro e fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo, sendo utilizada massivamente, com cerca de 300 unidades, contra fábricas e instalações militares.
Estes mísseis também foram utilizados contra o Iraque em junho de 1993, em represália a uma tentativa de atentado contra o ex-presidente George Bush. Foi também usado em setembro de 1996, em resposta à ofensiva do presidente iraquiano Sadam Hussein no Curdistão.
Treze Tomahawks foram lançados em setembro de 1995 do cruzeiro USS Normandy sobre baterias antiaéreas sérvias da região de Banja Lukan na Bósnia.
Com informações da France Presse.
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