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08/10/2001
-
01h18
da France Presse, em Nova York
As novas medidas de segurança adotadas no domingo pelas autoridades nova-iorquinas prevendo possíveis ações em resposta aos ataques liderados pelos Estados Unidos contra o Afeganistão não pareceram afetar muito os habitantes da cidade.
O anúncio dos ataques não trouxe pânico nem fez com que os transeuntes voltassem para casa, quase um mês depois do atentado de 11 de setembro que destruiu as torres gêmeas do World Trade Center, deixando mais de 5.000 mortos ou desaparecidos.
Uma longa fila de visitantes esperava na porta do Empire State Building -que permanece aberto - para subir ao terraço do 102º andar. As ruas, restaurantes e demais lojas do Soho estavam repletas de gente; uma multidão continuava tentando ver as ruínas das torres gêmeas do WTC, no sul de Manhattan.
O reforço das medidas de segurança anunciado pelo prefeito Rudolph Giuliani não era perceptível à primeira vista, nem sequer perto dos prédios da ONU nem do centro que abriga diversas cortes de justiça e repartições federais.
Giuliani informou que o dispositivo de segurança seria superior ao dos últimos dias, mas inferior ao dos dias subsequentes ao atentado de 11 de setembro.
A medida não mudou os planos cotidianos dos nova-iorquinos -ainda traumatizados pelos atentados- que no entanto, ao serem perguntados nas ruas reconhecem estar inquietos e esperam uma resposta ao ataque americano.
Os nova-iorquinos não estavam convencidos da utilidade destes ataques, mesmo sabendo que eles visam a Osama bin Laden e sua organização Al-Qaida, responsabilizados pelos atentados de 11 de setembro.
"Estou mais nervoso, quando ouço um helicóptero olho para cima. Em alguma parte, em algum momento, alguma coisa vai acontecer, e estou com medo", disse Jason Forrest, um artista de 29 anos que viu as torres gêmeas caindo de sua janela no Brooklin. "Não estou muito satisfeito com os ataques. Pessoas vão morrer, civis afegãos ou americanos."
Leia mais no especial sobre os ataques ao Afeganistão
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Apesar da tranquilidade, Nova York teme novos atentados
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As novas medidas de segurança adotadas no domingo pelas autoridades nova-iorquinas prevendo possíveis ações em resposta aos ataques liderados pelos Estados Unidos contra o Afeganistão não pareceram afetar muito os habitantes da cidade.
O anúncio dos ataques não trouxe pânico nem fez com que os transeuntes voltassem para casa, quase um mês depois do atentado de 11 de setembro que destruiu as torres gêmeas do World Trade Center, deixando mais de 5.000 mortos ou desaparecidos.
Uma longa fila de visitantes esperava na porta do Empire State Building -que permanece aberto - para subir ao terraço do 102º andar. As ruas, restaurantes e demais lojas do Soho estavam repletas de gente; uma multidão continuava tentando ver as ruínas das torres gêmeas do WTC, no sul de Manhattan.
O reforço das medidas de segurança anunciado pelo prefeito Rudolph Giuliani não era perceptível à primeira vista, nem sequer perto dos prédios da ONU nem do centro que abriga diversas cortes de justiça e repartições federais.
Giuliani informou que o dispositivo de segurança seria superior ao dos últimos dias, mas inferior ao dos dias subsequentes ao atentado de 11 de setembro.
A medida não mudou os planos cotidianos dos nova-iorquinos -ainda traumatizados pelos atentados- que no entanto, ao serem perguntados nas ruas reconhecem estar inquietos e esperam uma resposta ao ataque americano.
Os nova-iorquinos não estavam convencidos da utilidade destes ataques, mesmo sabendo que eles visam a Osama bin Laden e sua organização Al-Qaida, responsabilizados pelos atentados de 11 de setembro.
"Estou mais nervoso, quando ouço um helicóptero olho para cima. Em alguma parte, em algum momento, alguma coisa vai acontecer, e estou com medo", disse Jason Forrest, um artista de 29 anos que viu as torres gêmeas caindo de sua janela no Brooklin. "Não estou muito satisfeito com os ataques. Pessoas vão morrer, civis afegãos ou americanos."
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