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ONU diz que eleições no Timor-Leste foram um dia de paz
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da Efe, em Díli
O enviado especial do secretário-geral da ONU ao Timor-Leste, Atul Khare, qualificou hoje as eleições parlamentares de sábado como um "dia de paz para os timorenses", enquanto o bispo de Díli pedia que todos aceitem o resultado das urnas.
"Sinto-me muito orgulhoso deles e das autoridades do Timor-Leste que realizaram muito bom trabalho, da organização do pleito e, certamente, da ONU", disse à Efe em Díli o diplomata indiano Khare, também chefe da Missão Transitória das Nações Unidas no Timor Leste (Unmit, na sigla em inglês).
O Conselho de Segurança da ONU criou a Unmit em agosto de 2006 com o mandato de ajudar os timorenses a superar a crise política, fruto da violência nas ruas, e organizar eleições presidenciais e legislativas em 2007, como o país fez.
"A segurança foi excelente. Não ocorreram incidentes até o momento. Eu considero que ontem foi um dia de paz para os timorenses", acrescentou.
O chefe da Unmit tinha comentado antes que o futuro Governo da antiga colônia portuguesa precisa reestruturar o Exército e a Polícia, fortalecer o sistema judiciário, restabelecer a confiança no império da lei e conseguir que os milhares de refugiados que vivem há mais de um ano em assentamentos provisórios voltem para casa.
Doze partidos e duas coalizões concorrem pelas 65 cadeiras do próximo Parlamento unicameral, a segunda legislatura da República Democrática do Timor-Leste, que conquistou a independência em 20 de maio de 2002.
O bispo de Díli, Alberto Ricardo da Silva, exortou hoje o todos os partidos políticos a aceitar o resultado "O povo está farto de violência e vandalismo e anseia pela paz, estabilidade, harmonia e prosperidade", disse.
A Frente de Resistência de Timor-Leste Independente (Fretilin), que governa desde 2002, e o recém-fundado Conselho Nacional para a Reconstrução do Timor-Leste (CNRT) são favoritos para ganhar.
O Conselho Nacional Eleitoral começará anunciar os resultados na próxima semana.
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