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09/10/2001 - 17h22

Islamismo tem 1 bilhão e 200 mil crentes no mundo

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da France Presse, em Paris

O Islã, religião monoteísta seguida pelos muçulmanos, conta com quase 1 bilhão e 200 milhões de crentes em todo o mundo, mas principalmente na África, na Ásia Ocidental e na Indonésia.

Terceira na ordem histórica do aparecimento do monoteísmo - a primeira foi o judaísmo e a segunda, o cristianismo - a doutrina muçulmana se baseia em uma "revelação divina" feita a Maomé, nascido em Meca por volta de 570 e morto em Medina em 632, ambas as cidades localizadas na Arábia Saudita.

O essencial da "revelação" se encontra no livro Alcorão que, dividido em 114 capítulos ou suras, se apresenta como uma continuidade de Abraão.

"Não há mais Deus senão Alá e Maomé é seu profeta", afirma a fé muçulmana. Este dogma é um dos cinco pilares do Islã, junto com a oração, a esmola, o jejum e a peregrinação à Meca.

O islamismo atual se divide em várias famílias: os sunitas representam quase 90% do total de crentes e os xiitas cerca de 10%.

Este cisma se deve a uma questão de linhagem e de clãs: os partidários de Ali achavam que ele devia suceder Maomé, do qual era primo e genro e levaram-no ao poder.

A iniciativa provocou a cólera do clã de Aicha, esposa de Maomé, e de Moawiya, governador de Damasco e chefe dos omaiadas, que venceu a guerra e tomou o poder.

Esta oposição histórica se caracterizou por conflitos de extrema violência e explica as divergências atuais, como por exemplo entre o Taleban, os integristas sunitas e os integristas iranianos, que são xiitas.

No entanto, os religiosos xiitas se opõem a uma eventual invasão do Afeganistão pelos "infiéis" não-muçulmanos.

Outros cismas apareceram no decorrer da história entre os xiitas e os zaiditas do Iêmen, os druzos do Líbano, Síria e Israel, os alauitas ou nosairitas da Síria, entre outros.
 

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