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09/10/2001
-
20h41
da Folha de S.Paulo
O Egito quebrou hoje o silêncio oficial e anunciou seu apoio aos ataques feitos pelos Estados Unidos ao Afeganistão. "Apoiamos todas as medidas tomadas pelos EUA para resistir ao terrorismo", afirmou o presidente Hosni Mubarak.
Ele também pediu, contudo, que a morte de civis afegãos fosse evitada. Fazendo eco à principal reivindicação dos aliados muçulmanos para o apoio à campanha dos EUA, Mubarak fez um novo apelo por uma solução para o conflito israelo-palestino. Ontem e hoje estudantes realizaram grandes protestos no país.
Outros países islâmicos também reiteraram o apoio aos ataques contra o Afeganistão. Os líderes alertaram, contudo, que mais baixas civis enfraquecerão a coalizão militar liderada por Washington.
"Há uma clara evidência de que ele está ligado a isso", disse à revista americana "Time" o chanceler da Arábia Saudita, o príncipe Saud al Faisal, em referência à participação do também saudita Osama bin Laden nos atentados do dia 11 de setembro.
Foi o primeiro comentário oficial do país sobre os ataques. "É necessário perseguir com vigor e tenacidade os criminosos que criaram essa tragédia. Nesse sentido, os EUA têm o apoio da comunidade internacional."
"Sem dúvida, a intenção do terrorismo é provocar retaliações descomedidas que levem os outros à ação e provoquem danos colaterais que aumentem a sensação de injustiça", acrescentou. Apesar da advertência, o ministro manifestou total apoio à ofensiva e elogiou a posição americana.
"Felizmente, e isso se deve ao governo e ao povo americanos, a resposta tem sido comedida. Acreditamos que [o bombardeio] foi a reação correta."
Os EUA agradeceram. "Consideramos muito positiva a resposta dos governos dos mundos árabe e muçulmano", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, que citou ainda o "apoio das populações".
Com agências internacionais
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Egito anuncia apoio aos Estados Unidos
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O Egito quebrou hoje o silêncio oficial e anunciou seu apoio aos ataques feitos pelos Estados Unidos ao Afeganistão. "Apoiamos todas as medidas tomadas pelos EUA para resistir ao terrorismo", afirmou o presidente Hosni Mubarak.
Ele também pediu, contudo, que a morte de civis afegãos fosse evitada. Fazendo eco à principal reivindicação dos aliados muçulmanos para o apoio à campanha dos EUA, Mubarak fez um novo apelo por uma solução para o conflito israelo-palestino. Ontem e hoje estudantes realizaram grandes protestos no país.
Outros países islâmicos também reiteraram o apoio aos ataques contra o Afeganistão. Os líderes alertaram, contudo, que mais baixas civis enfraquecerão a coalizão militar liderada por Washington.
"Há uma clara evidência de que ele está ligado a isso", disse à revista americana "Time" o chanceler da Arábia Saudita, o príncipe Saud al Faisal, em referência à participação do também saudita Osama bin Laden nos atentados do dia 11 de setembro.
Foi o primeiro comentário oficial do país sobre os ataques. "É necessário perseguir com vigor e tenacidade os criminosos que criaram essa tragédia. Nesse sentido, os EUA têm o apoio da comunidade internacional."
"Sem dúvida, a intenção do terrorismo é provocar retaliações descomedidas que levem os outros à ação e provoquem danos colaterais que aumentem a sensação de injustiça", acrescentou. Apesar da advertência, o ministro manifestou total apoio à ofensiva e elogiou a posição americana.
"Felizmente, e isso se deve ao governo e ao povo americanos, a resposta tem sido comedida. Acreditamos que [o bombardeio] foi a reação correta."
Os EUA agradeceram. "Consideramos muito positiva a resposta dos governos dos mundos árabe e muçulmano", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, que citou ainda o "apoio das populações".
Com agências internacionais
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