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02/07/2000
-
17h35
da Reuters
nos EUA
O administrador das Nações Unidas no Timor Leste, o brasileiro Sergio Vieira de Mello, afirmou nesta semana que as eleições, e possivelmente a independência da ex-colônia portuguesa, podem ocorrer até o final de 2001.
Durante um longo debate, Vieira de Mello informou ao Conselho de Segurança da ONU que o território devastado, assolado pelo desemprego, pela escassez de mão de obra qualificada e um número enorme de sem-tetos, ainda enfrenta enormes obstáculos à independência.
As eleições seriam para eleger uma assembléia constituinte, que elaboraria uma nova constituição, mas a independência não viria logo em seguida, explicou Vieira de Mello.
Segundo o representante da ONU, a data final vai depender da rapidez com que sejam atingidas as condições mínimas para a independência, que incluem reduzir a miséria, um judiciário operante, a reconstrução dos serviços públicos e uma administração pública viável nas mãos de timorenses.
As Nações Unidas foram designadas para administrar o Timor Leste durante sua transição para a independência, após seus habitantes terem, em 30 de agosto, votado a favor da quebra dos vínculos com a Indonésia, que invadiu o território em 1975, após a rápida retirada de Portugal.
Em resposta ao grito de independência, bandos armados organizados pelo exército da Indonésia saíram matando a esmo e conduzindo um quarto da população para campos de concentração no Timor Oeste, que é governado pela Indonésia, deixando a maior parte das cidades em ruínas. As milícias foram expulsas por forças internacionais.
O embaixador dos EUA, Richard Holbrooke, disse que gostaria de dar todo o apoio do governo americano ao cronograma de Mello. "Seria um feito histórico, uma conquista ímpar para as Nações Unidas e para a comunidade internacional", disse o embaixador.
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Representante da ONU acredita em independência do Timor
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nos EUA
O administrador das Nações Unidas no Timor Leste, o brasileiro Sergio Vieira de Mello, afirmou nesta semana que as eleições, e possivelmente a independência da ex-colônia portuguesa, podem ocorrer até o final de 2001.
Durante um longo debate, Vieira de Mello informou ao Conselho de Segurança da ONU que o território devastado, assolado pelo desemprego, pela escassez de mão de obra qualificada e um número enorme de sem-tetos, ainda enfrenta enormes obstáculos à independência.
As eleições seriam para eleger uma assembléia constituinte, que elaboraria uma nova constituição, mas a independência não viria logo em seguida, explicou Vieira de Mello.
Segundo o representante da ONU, a data final vai depender da rapidez com que sejam atingidas as condições mínimas para a independência, que incluem reduzir a miséria, um judiciário operante, a reconstrução dos serviços públicos e uma administração pública viável nas mãos de timorenses.
As Nações Unidas foram designadas para administrar o Timor Leste durante sua transição para a independência, após seus habitantes terem, em 30 de agosto, votado a favor da quebra dos vínculos com a Indonésia, que invadiu o território em 1975, após a rápida retirada de Portugal.
Em resposta ao grito de independência, bandos armados organizados pelo exército da Indonésia saíram matando a esmo e conduzindo um quarto da população para campos de concentração no Timor Oeste, que é governado pela Indonésia, deixando a maior parte das cidades em ruínas. As milícias foram expulsas por forças internacionais.
O embaixador dos EUA, Richard Holbrooke, disse que gostaria de dar todo o apoio do governo americano ao cronograma de Mello. "Seria um feito histórico, uma conquista ímpar para as Nações Unidas e para a comunidade internacional", disse o embaixador.
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