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12/07/2007 - 21h03

Política do filho único afeta apenas 36% dos chineses

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da Lusa, em Pequim

Apesar da política de controle de natalidade do país, mais de 60 % da população chinesa pode ter mais do que um filho, diz o site da Comissão Nacional de Planejamento Familiar e Populacional. "A regra é aplicada a apenas 35,9 %" da população, afirmou o porta-voz da entidade, Yu Xuejun.

Para calcular o índice, foram contabilizados casais formados por filhos únicos que podem ter mais do que um filho. Apesar do envelhecimento da população e do desequilíbrio entre o sexo dos bebês causados pelo controle de natalidade, a política do filho único será mantida.

O governo teme um novo aumento de população à medida que os filhos únicos da década de 70 e 80 estejam em idade de se casar e ter mais de um filho. "Não vejo grandes mudanças na política de planejamento familiar antes de 2010", disse Yu.

A Província central de Henan é uma exceção na China. A região tem 11 % da população pertencente a minorias étnicas que podem ter dois ou mais filhos. Os casais das áreas rurais também estão autorizados a ter um segundo filho, desde que o primeiro seja do sexo feminino. A medida é conhecida como "política do filho e meio" e atinge 52,9 % dos chineses.

Segundo o porta-voz da comissão de planejamento familiar, a exportação da força de trabalho chinesa poderia ajudar a reduzir a pressão populacional. "A China tem 20 % da população mundial, mas representa apenas 1 % dos trabalhadores expatriados em nível global". De acordo com o último censo do governo, a China tem cerca de 1,3 bilhão de habitantes.

 

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