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México proíbe antigripal com componente usado para metanfetaminas
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da Efe, na Cidade do México
As farmácias mexicanas deverão deixar de vender a partir de setembro os remédios antigripais que contenham pseudoefedrina, um componente também usado no mercado negro para fabricar metanfetaminas, informaram ontem as autoridades e fontes do setor.
Em comunicado, a Secretaria de Saúde (Ministério) explicou que a medida pretende evitar o desvio da substância para a produção das drogas sintéticas, de crescente circulação no país.
Além disso, o governo anunciou que, graças às negociações com a indústria farmacêutica, foi possível reduzir de 40 para 33 toneladas o volume de pseudoefedrina previsto para a importação este ano.
A medida governamental é conseqüência de um grave escândalo político no país, derivado da apreensão, em março, de US$ 205 milhões em dinheiro, a maior da história, na casa de um chinês que se dedicava a importar a substância.
O empresário, Zhenli Ye Gon, acusou o partido do presidente mexicano, Felipe Calderón, de pedir a ele que guardasse o dinheiro, destinado à campanha para as eleições gerais.
Segundo a Associação Nacional de Farmácias do México (Anafarmex), o prazo para comercializar os estoques vai até 31 de agosto.
A nova norma estabelece que até setembro a comercialização de antigripais deve atender a certas restrições, como um limite de três unidades por consumidor e controles estritos sobre a venda.
A Secretaria de Saúde quer eliminar a pseudoefedrina nos remédios antigripais, com a substituição por fenilefrina, "que é igualmente efetiva".
Em 2005, o Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade uma medida semelhante, que obrigava as lojas a colocar atrás de uma prateleira os remédios que contivessem pseudoefedrina.
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