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13/10/2001
-
22h03
da France Presse, em Bagdá
O presidente do Iraque, Saddam Hussein, se mostrou incrédulo com a promessa de que nenhum país árabe será atacado na ofensiva militar dos Estados Unidos depois dos atentados de 11 de setembro, segundo a agência de notícias INA.
Os dirigentes árabes fizeram várias advertências nos últimos dias sobre as possibilidades de outros países serem bombardeados pelos Estados Unidos, que está atacando o Afeganistão desde 7 de outubro.
"Dizer que não aceitamos uma agressão contra qualquer país árabe não tem significado nenhum", disse Saddam durante uma reunião de seu ministério.
Os dirigentes do Egito, da Jordânia e da Arábia Saudita se dizem convencidos de que os Estados Unidos não atacarão nenhum país árabe, mas o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, reafirmou que não descarta um ataque ao Iraque na "segunda ou terceira fase" da campanha.
Saddam também condenou a "agressão" norte-americana contra o Afeganistão e estimou que ela "vai aumentar o ódio do mundo aos Estados Unidos".
"Essa agressão é uma demonstração de força, é terrorismo exercido contra todos os demais países e não só contra o povo afegão."
O presidente iraquiano é o único dirigente árabe que não condenou os atentados de 11 de setembro.
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Saddam Hussein não acredita que países árabes não serão atacados
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O presidente do Iraque, Saddam Hussein, se mostrou incrédulo com a promessa de que nenhum país árabe será atacado na ofensiva militar dos Estados Unidos depois dos atentados de 11 de setembro, segundo a agência de notícias INA.
Os dirigentes árabes fizeram várias advertências nos últimos dias sobre as possibilidades de outros países serem bombardeados pelos Estados Unidos, que está atacando o Afeganistão desde 7 de outubro.
"Dizer que não aceitamos uma agressão contra qualquer país árabe não tem significado nenhum", disse Saddam durante uma reunião de seu ministério.
Os dirigentes do Egito, da Jordânia e da Arábia Saudita se dizem convencidos de que os Estados Unidos não atacarão nenhum país árabe, mas o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, reafirmou que não descarta um ataque ao Iraque na "segunda ou terceira fase" da campanha.
Saddam também condenou a "agressão" norte-americana contra o Afeganistão e estimou que ela "vai aumentar o ódio do mundo aos Estados Unidos".
"Essa agressão é uma demonstração de força, é terrorismo exercido contra todos os demais países e não só contra o povo afegão."
O presidente iraquiano é o único dirigente árabe que não condenou os atentados de 11 de setembro.
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