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15/10/2001
-
21h54
da France Presse, em Washington
As forças norte-americanas lançaram ontem, pela primeira vez, gravações e programas de rádio no Afeganistão para convencer os afegãos de que os bombardeios estão dirigidos aos talebans e à organização Al Qaeda, disse hoje o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld.
"Estamos dando uma espécie de explicação ao povo afegão, dizendo que nós o apoiamos e queremos contribuir para a liberação de sua nação das garras dos talebans e seus aliados terroristas estrangeiros", declarou Rumsfeld em entrevista.
Gravações, apresentadas à imprensa, mostram um soldado americano apertando a mão de um afegão coberto com um turbante com a seguinte frase: "A coalizão das nações está aqui para ajudá-los".
Outras gravações informam as horas e as frequências dos programas de rádios.
Os Estados Unidos difundiram as mensagens em patan e dari, os dois principais idiomas afegãos, pela rádio Voz da América. O Pentágono também mobilizou seis aviões EC-130, capazes de espalhar mensagens de "ação psicológica" por rádio ou televisão.
Rumsfeld disse ainda que, junto aos bombardeios militares contra a Al Qaeda e os talebans, os aviões ampliaram seus esforços humanitários. "Durante o final de semana lançamos 68.000 mantimentos no Afeganistão, um total de 275.000 alimentos desde o início dos esforços."
Essas ações dão conta da alimentação necessária aos afegãos e enviam uma mensagem de amizade do povo norte-americano, afirmou. "Nosso alvo não é o Islã."
A conselheira do presidente norte-americano, George W. Bush, para a Segurança Nacional, Condoleezza Rice, disse hoje que marcaria uma entrevista com o canal de televisão árabe Al Jazeera. Rumsfeld disse que faria o mesmo.
A emissora Al Jazeera ficou conhecida mundialmente ao transmitir depoimentos do extremista muçulmano Osama bin Laden, o principal suspeito para Washington dos atentados terroristas de 11 de setembro.
Donald Rumsfeld indicou que a mensagem dos Estados Unidos ao mundo árabe deverá melhorar: "Temos que fazer um trabalho melhor. Nossa causa é justa. Não temos nada a esconder". "Os outros [talebans e Al Qaeda] não funcionam como uma imprensa livre e tentam manipular a opinião mundial."
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As forças norte-americanas lançaram ontem, pela primeira vez, gravações e programas de rádio no Afeganistão para convencer os afegãos de que os bombardeios estão dirigidos aos talebans e à organização Al Qaeda, disse hoje o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld.
"Estamos dando uma espécie de explicação ao povo afegão, dizendo que nós o apoiamos e queremos contribuir para a liberação de sua nação das garras dos talebans e seus aliados terroristas estrangeiros", declarou Rumsfeld em entrevista.
Gravações, apresentadas à imprensa, mostram um soldado americano apertando a mão de um afegão coberto com um turbante com a seguinte frase: "A coalizão das nações está aqui para ajudá-los".
Outras gravações informam as horas e as frequências dos programas de rádios.
Os Estados Unidos difundiram as mensagens em patan e dari, os dois principais idiomas afegãos, pela rádio Voz da América. O Pentágono também mobilizou seis aviões EC-130, capazes de espalhar mensagens de "ação psicológica" por rádio ou televisão.
Rumsfeld disse ainda que, junto aos bombardeios militares contra a Al Qaeda e os talebans, os aviões ampliaram seus esforços humanitários. "Durante o final de semana lançamos 68.000 mantimentos no Afeganistão, um total de 275.000 alimentos desde o início dos esforços."
Essas ações dão conta da alimentação necessária aos afegãos e enviam uma mensagem de amizade do povo norte-americano, afirmou. "Nosso alvo não é o Islã."
A conselheira do presidente norte-americano, George W. Bush, para a Segurança Nacional, Condoleezza Rice, disse hoje que marcaria uma entrevista com o canal de televisão árabe Al Jazeera. Rumsfeld disse que faria o mesmo.
A emissora Al Jazeera ficou conhecida mundialmente ao transmitir depoimentos do extremista muçulmano Osama bin Laden, o principal suspeito para Washington dos atentados terroristas de 11 de setembro.
Donald Rumsfeld indicou que a mensagem dos Estados Unidos ao mundo árabe deverá melhorar: "Temos que fazer um trabalho melhor. Nossa causa é justa. Não temos nada a esconder". "Os outros [talebans e Al Qaeda] não funcionam como uma imprensa livre e tentam manipular a opinião mundial."
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