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Apagão obriga médicos argentinos a operarem com luz de celulares
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da Efe, em Buenos Aires
Os médicos de um hospital da Província argentina de San Luis tiveram que terminar uma cirurgia iluminados por telefones celulares devido a um blecaute, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
A operação, que deveria ser concluída rapidamente, foi seguida pelo parto de uma mulher que também foi feito sob a luz que emitem os telefones celulares.
O incidente aconteceu no último sábado (21), no Hospital Policlínico Juan Domingo Perón da cidade de Villa Mercedes, 726 quilômetros a noroeste de Buenos Aires. Após o blecaute, as luzes de emergência das salas de cirurgia também se apagaram.
Os médicos recorreram então a uma bateria e aos faróis de um automóvel cedidos por um familiar, e mais tarde iluminaram a cirurgia com os telefones.
"A intervenção durou quase duas horas. Foram os minutos mais desesperadores de nossas vidas", disse ao jornal "Clarín" a mulher do paciente, que foi operado de apendicite e passa bem.
A esposa acrescentou que, além dos problemas causados pelo corte de luz, os médicos não puderam colocar seu marido no respirador manual porque o aparelho estava com defeito.
O pai do paciente disse ao jornal que pensaram em fazer um rateio para comprar um gerador de emergência para o hospital, mas o diretor do centro, Darío Maurer, recusou.
Maurer afirmou que tomará "os cuidados necessários para que isto não volte a ocorrer" e criticou a distribuidora de energia Edesal pelos freqüentes cortes de luz.
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