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03/07/2000
-
17h01
da AP
na Cidade do México (México)
A imagem da América Latina como uma terra de democracias instáveis sofreu um forte abalo nesta segunda-feira (3), com a surpreendente vitória da oposição no México. Naquele país, animados eleitores derrubaram nas urnas o partido político que permanecia no poder há mais tempo no mundo: 71 anos.
Com a vitória do ex-executivo e candidato da oposição Vicente Fox, o México junta-se ao grupo de países dominantes na América Latina, como o Brasil, a Argentina e o Chile, que têm desfrutado de eleições livres e limpas por mais de uma década.
"Eventos recentes na América Latina, como o de Fujimori no Peru e as tentativas de golpe no Equador e no Paraguai, lançaram uma sombra sobre as democracias latino-americanas", disse o analista político Haroldo Britto, em Brasília. "As eleições no México com certeza ajudarão a apagar essa imagem e mostrar outro pilar de estabilidade na região."
Os governos latino-americanos elogiaram as eleições de domingo, que deram ao PRI (Partido Revolucionário Institucional) sua primeira derrota nas últimas 13 eleições, algumas ganhas com fraude.
Mas o PRI aceitou a derrota de domingo, tanto o presidente mexicano Ernesto Zedillo quanto o candidato da situação, Labastida, cumprimentaram o recém-eleito Fox.
Numa carta para o ex-executivo da Coca-Cola, o presidente do Brasil, a maior democracia latino-americana e o líder econômico na região, Fernando Henrique Cardoso, parabenizou Fox por sua vitória "brilhante", acrescentando que o México mostrou "maturidade democrática".
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Eleições no México atenuam imagem de instabilidade na América Latina
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na Cidade do México (México)
A imagem da América Latina como uma terra de democracias instáveis sofreu um forte abalo nesta segunda-feira (3), com a surpreendente vitória da oposição no México. Naquele país, animados eleitores derrubaram nas urnas o partido político que permanecia no poder há mais tempo no mundo: 71 anos.
Com a vitória do ex-executivo e candidato da oposição Vicente Fox, o México junta-se ao grupo de países dominantes na América Latina, como o Brasil, a Argentina e o Chile, que têm desfrutado de eleições livres e limpas por mais de uma década.
"Eventos recentes na América Latina, como o de Fujimori no Peru e as tentativas de golpe no Equador e no Paraguai, lançaram uma sombra sobre as democracias latino-americanas", disse o analista político Haroldo Britto, em Brasília. "As eleições no México com certeza ajudarão a apagar essa imagem e mostrar outro pilar de estabilidade na região."
Os governos latino-americanos elogiaram as eleições de domingo, que deram ao PRI (Partido Revolucionário Institucional) sua primeira derrota nas últimas 13 eleições, algumas ganhas com fraude.
Mas o PRI aceitou a derrota de domingo, tanto o presidente mexicano Ernesto Zedillo quanto o candidato da situação, Labastida, cumprimentaram o recém-eleito Fox.
Numa carta para o ex-executivo da Coca-Cola, o presidente do Brasil, a maior democracia latino-americana e o líder econômico na região, Fernando Henrique Cardoso, parabenizou Fox por sua vitória "brilhante", acrescentando que o México mostrou "maturidade democrática".
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