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Dois mil soldados tentam resgatar cerca de 180 mineradores na China
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da Efe, em Pequim
Mais de 2 mil soldados, policiais e mineradores lutam contra o tempo para tentar salvar os cerca de 180 trabalhadores que ficaram presos em duas minas de carvão em Xintai, na China.
Fortes chuvas provocaram inundações repentinas e arrebentaram um dique no rio Wen. As águas invadiram as duas minas, explicaram fontes oficiais citadas pela agência estatal chinesa Xinhua.
A grande quantidade de água torna mínimas as possibilidades de achar sobreviventes, ressaltou Wang Ziqi, diretor do Departamento de Segurança nas Minas de Carvão da província de Shandong.
Na mina de Huayuan, cerca de 170 mineiros estão presos desde a tarde de ontem (17). No momento da inundação, mais de 750 pessoas trabalhavam no local, e cerca de 580 conseguiram se salvar.
O segundo acidente foi numa mina muito próxima, a de Minggong. Ela também foi inundada por causa das chuvas, quando 95 pessoas trabalhavam sob a terra. Nove ficaram presas.
As equipes de resgate estão usando bombas para tirar a água das minas. Ao mesmo tempo, operários consertam um trecho de 30 metros do dique destruído.
O Departamento Estatal de Segurança no Trabalho ordenou a todas as minas de carvão ao longo de rios e canais que cancelem a produção e retirem os seus trabalhadores, segundo a "Rádio Internacional da China".
Cerca de 7 mil mineiros morreram no ano passado na China. Foram 4.700 nas minas de carvão, que fornecem 70% da energia consumida no país. Para reduzir os números, a China tem copiado medidas de segurança de países como Espanha, Ucrânia e Austrália.
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