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04/07/2000
-
09h51
da Reuters
em Viena (Áustria)
O líder de extrema-direita da Áustria, Joerg Haider, reafirmou nesta terça-feira (4) a ameaça que havia feito de bloquear as reformas da União Européia, enquanto permanecerem as sanções impostas pelo bloco ao seu país.
A informação foi dada por Haider enquanto estava a caminho de uma reunião do comitê de políticas públicas de Viena. O comitê deverá concordar com um referendo para medir o impacto junto à população austríaca das sanções européias, depois que o Partido de Liberdade, de Haider, chegou ao poder na Áustria.
Formado por 14 países, o bloco europeu considera o partido de Haider racista e xenófobo e está preocupado com o crescimento do sentimento antieuropeu com a realização do referendo.
Haider acha que, se as sanções européias não forem retiradas, isso representará uma violação aos acordos europeus e culminará na recusa da Áustria em apoiar os seus parceiros europeus.
"Nós vamos ficar impedidos de apoiar decisões importantes", disse Haider aos repórteres, referindo-se às reformas-chave necessárias à admissão de novos membros na União Européia.
As sanções não tiveram ainda um impacto econômico. Até agora, elas são mais recusas dos líderes europeus em encontrar ministros austríacos para tratar de acordos bilaterais. Mas a medida tem surtido efeito no mercado europeu, podendo dificultar o andamento dos planos para as reformas estruturais européias.
Haider insiste num referendo por estar irritado com a recusa do bloco em retirar as sanções até o final da presidência de Portugal na União Européia, em 30 de junho.
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Haider reafirma que vai barrar reformas se UE não retirar sanções
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em Viena (Áustria)
O líder de extrema-direita da Áustria, Joerg Haider, reafirmou nesta terça-feira (4) a ameaça que havia feito de bloquear as reformas da União Européia, enquanto permanecerem as sanções impostas pelo bloco ao seu país.
A informação foi dada por Haider enquanto estava a caminho de uma reunião do comitê de políticas públicas de Viena. O comitê deverá concordar com um referendo para medir o impacto junto à população austríaca das sanções européias, depois que o Partido de Liberdade, de Haider, chegou ao poder na Áustria.
Formado por 14 países, o bloco europeu considera o partido de Haider racista e xenófobo e está preocupado com o crescimento do sentimento antieuropeu com a realização do referendo.
Haider acha que, se as sanções européias não forem retiradas, isso representará uma violação aos acordos europeus e culminará na recusa da Áustria em apoiar os seus parceiros europeus.
"Nós vamos ficar impedidos de apoiar decisões importantes", disse Haider aos repórteres, referindo-se às reformas-chave necessárias à admissão de novos membros na União Européia.
As sanções não tiveram ainda um impacto econômico. Até agora, elas são mais recusas dos líderes europeus em encontrar ministros austríacos para tratar de acordos bilaterais. Mas a medida tem surtido efeito no mercado europeu, podendo dificultar o andamento dos planos para as reformas estruturais européias.
Haider insiste num referendo por estar irritado com a recusa do bloco em retirar as sanções até o final da presidência de Portugal na União Européia, em 30 de junho.
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