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Menino de 7 anos causa alerta de terror em aeroportos dos EUA
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da Efe, em Londres
Um menino de 7 anos que ganhou dos pais uma viagem de férias para a Flórida foi responsável por disparar alertas de terrorismo em aeroportos do Reino Unido e dos EUA.
Javaid Iqbal tem o mesmo nome de um paquistanês deportado pelos Estados Unidos, coincidência infeliz que causou problemas nas férias, informou hoje o jornal "Daily Mail".
Os problemas começaram em Manchester (Inglaterra), quando a médica Naushaba Nadeem, 35, e seus quatro filhos tentaram embarcar em um avião para Orlando.
Segundo Nadeem, no guichê da companhia aérea ela foi informada de que o pequeno Javaid não podia embarcar no avião com o restante da família, pois seu nome constava em uma lista de pessoas que não têm permissão para voar para os Estados Unidos.
Após três horas de discussões, o problema foi resolvido, e a família conseguiu viajar para a Disney e desfrutar as férias, antes de tentar voltar para o Reino Unido em um vôo partindo de Orlando que faria escala na Filadélfia.
O nome de Javaid voltou a causar transtornos no aeroporto de Orlando. Na Filadélfia, a situação piorou, pois as passagens aéreas de toda a família foram canceladas, fazendo com se vissem sós em uma cidade onde não conheciam ninguém e não tinham a quem recorrer.
Depois que o mal-entendido foi esclarecido, o grupo pôde finalmente voltar ao Reino Unido.
Trauma
O pai das crianças, um anestesista chamado Nadeem Iqbal, 48, afirma que Javaid está 'traumatizado pela experiência e não quer voar para os Estados Unidos nunca mais'.
'O problema parece estar restrito aos EUA, pois nada ocorreu quando passamos férias em Tenerife (Ilhas Canárias). Não queremos voltar a passar por uma experiência assim', diz.
Os pais, que chegaram ao Reino Unido em 2002 provenientes da Arábia Saudita, pensaram inclusive na possibilidade de trocar o nome de Javaid.
Seu homônimo é um paquistanês de 39 anos que foi detido em Nova York dois meses após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
Iqbal não foi acusado de nenhum crime relacionado com terrorismo, apenas de estar de posse de documentos falsos, e, por isso, foi expulso do país após um ano de detenção.
Ele acusa os carcereiros de agredi-lo, e exige uma indenização do governo americano.
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