Vítimas fatais em incêndios na Grécia sobem para 49

O balanço de mortos nos incêndios que arrasam a região do Peloponeso, no sul da Grécia, já atinge 49 baixas. O primeiro-ministro, Costas Caramanlis, já decretou estado de emergência.

Em um comunicado nacional, Caramanlis afirmou que foram mobilizados "todos os meios e forças para deter o mal" e "tornar mais eficaz a ação para curar as feridas". O primeiro-ministro também enfatizou sua decisão de castigar os responsáveis pelos incêndios.

Segundo ele, desde sexta-feira foram identificados 170 focos de incêndio na Grécia. Em rede nacional, Caramanlis afirmou que tantos incêndios simultâneos em partes diferentes do país "não podem ser uma coincidência" e prometeu que fará "tudo que for possível para punir os responsáveis".

"Entristece-me a trágica perda de vidas humanas que estes fogos florestais causaram e espero que os parceiros europeus estejam à altura das expectativas e apóiem a Grécia neste momento de angústia", afirmou o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, em comunicado divulgado neste sábado.

Os bombeiros já mencionaram a possível origem criminal dos incêndios. Quatro já foram detidos por suspeita de incêndio voluntário.

Um total de 39 pessoas --entre elas uma mãe e seus quatro filhos de 5 a 15 anos, além de três crianças- morreram em Zacharo, a oeste do Peloponeso, uma região que arde desde sexta-feira. Os bombeiros também informaram quatro baixas na aldeia de Leondari, ao sul de Megalópolis, na Arcádia.

Outras seis pessoas morreram na sexta-feira próximo de Aerópolis, nas imediações de Magna, ao sul do Peloponeso.

O Exército e o Ministério da Saúde anunciaram o envio a região afetada de víveres, sacos de dormir e cozinhas portáteis para socorrer as vítimas dos incêndios. Colégios foram requisitados para acolher os desabrigados.

Mais de 800 bombeiros, auxiliados por cerca de 400 soldados, assim como por 11 aviões e sete helicópteros, lutavam no Peloponeso contra as chamas.

Com agências Associated Press e France Presse

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