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04/07/2000
-
15h09
da Reuters
em Viena (Áustria)
A coalizão dos partidos da Áustria concordou nesta terça-feira (4) em realizar um referendo sobre as sanções impostas ao país pela União Européia, depois que o Partido da Liberdade, de extrema direita, passou a integrar o governo.
O primeiro-ministro conservador Wolfgang Schuessel disse que o referendo deve ocorrer em 29 de outubro ou 26 de novembro de 2000, a menos que as sanções, somadas à recusa dos outros 14 governos em receber os ministros austríacos, sejam retiradas até lá.
Os 14 países, que consideram o Partido da Liberdade racista e xenófobo, temem que o referendo acirre os sentimentos anti-União Européia na Áustria.
O líder da extrema direita, Joerg Haider, havia renovado as ameaças de bloquear as reformas na União Européia enquanto as sanções não fossem retiradas, mas Schuessel disse que isso não é de interesse da Áustria. Schuessel também afirmou estar decepcionado com o plano para acabar com as restrições, feito pela UE, porque ele não inclui datas concretas.
Se houver o referendo, os eleitores responderão a seis perguntas. A primeira será: "governo deve, como parte da reforma do Tratado da União Européia, assegurar com todos os meios que as sanções injustamente impostas à Áustria pelos outros Estados-membros sejam imediatamente retiradas?".
Áustria aprova referendo sobre sanções da União Européia
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em Viena (Áustria)
A coalizão dos partidos da Áustria concordou nesta terça-feira (4) em realizar um referendo sobre as sanções impostas ao país pela União Européia, depois que o Partido da Liberdade, de extrema direita, passou a integrar o governo.
O primeiro-ministro conservador Wolfgang Schuessel disse que o referendo deve ocorrer em 29 de outubro ou 26 de novembro de 2000, a menos que as sanções, somadas à recusa dos outros 14 governos em receber os ministros austríacos, sejam retiradas até lá.
Os 14 países, que consideram o Partido da Liberdade racista e xenófobo, temem que o referendo acirre os sentimentos anti-União Européia na Áustria.
O líder da extrema direita, Joerg Haider, havia renovado as ameaças de bloquear as reformas na União Européia enquanto as sanções não fossem retiradas, mas Schuessel disse que isso não é de interesse da Áustria. Schuessel também afirmou estar decepcionado com o plano para acabar com as restrições, feito pela UE, porque ele não inclui datas concretas.
Se houver o referendo, os eleitores responderão a seis perguntas. A primeira será: "governo deve, como parte da reforma do Tratado da União Européia, assegurar com todos os meios que as sanções injustamente impostas à Áustria pelos outros Estados-membros sejam imediatamente retiradas?".
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