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04/07/2000
-
15h41
da France Presse
em Viena (Áustria)
O chanceler austríaco Wolfgang Schuessel anunciou nesta terça-feira (4) que seu Governo convocará uma consulta popular para mobilizar a opinião pública contra a União Européia (UE), tal como pediu a extrema-direita de Joerg Haider.
A pergunta mais comprometedora a ser feita à população é a respeito do bloqueio das reformas nas instituições européias para obter o fim das sanções dos demais países da UE à Áustria. O bloqueio aconteceria antes do fim do ano.
O texto da pergunta explicita a estratégia governamental: "O Governo Federal deve garantir por todos os meios, durante a reforma das instituições européias, que as sanções injustificadas impostas pelos demais membros da União Européia sejam suspensas imediatamente?". Apesar dessa formulação, Schuessel disse, como tem feito nos últimos meses, que não se referia "a um bloqueio" da UE.
Depois de uma prolongada reunião com os principais dirigentes da coalizão governamental, entre eles Haider, Schuessel disse que a consulta poderia acontecer depois de 29 de outubro, se as sanções permanecerem até essa data.
Haider propôs a consulta popular, um instrumento democrático direto que
nunca foi utilizada nacionalmente, como resposta às sanções políticas da UE, impostas à Aústria em fevereiro, depois que a extrema-direita chegou ao poder em um governo de coalização.
Além de bloquear os contatos políticos bilaterais com Viena, os outros 14 países da UE decidiram não apoiar as candidaturas austríacas nas instâncias internacionais.
Apesar do esboço de solução adotado na semana passada pela UE, com três
especialistas designados para fiscalizar se o governo austríaco respeita os valores europeus e verificar a evolução política do Partido da Liberdade, Haider continua pedindo a realização do referendo.
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Áustria convocará referendo popular para tomar posição sobre sanções da UE
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em Viena (Áustria)
O chanceler austríaco Wolfgang Schuessel anunciou nesta terça-feira (4) que seu Governo convocará uma consulta popular para mobilizar a opinião pública contra a União Européia (UE), tal como pediu a extrema-direita de Joerg Haider.
A pergunta mais comprometedora a ser feita à população é a respeito do bloqueio das reformas nas instituições européias para obter o fim das sanções dos demais países da UE à Áustria. O bloqueio aconteceria antes do fim do ano.
O texto da pergunta explicita a estratégia governamental: "O Governo Federal deve garantir por todos os meios, durante a reforma das instituições européias, que as sanções injustificadas impostas pelos demais membros da União Européia sejam suspensas imediatamente?". Apesar dessa formulação, Schuessel disse, como tem feito nos últimos meses, que não se referia "a um bloqueio" da UE.
Depois de uma prolongada reunião com os principais dirigentes da coalizão governamental, entre eles Haider, Schuessel disse que a consulta poderia acontecer depois de 29 de outubro, se as sanções permanecerem até essa data.
Haider propôs a consulta popular, um instrumento democrático direto que
nunca foi utilizada nacionalmente, como resposta às sanções políticas da UE, impostas à Aústria em fevereiro, depois que a extrema-direita chegou ao poder em um governo de coalização.
Além de bloquear os contatos políticos bilaterais com Viena, os outros 14 países da UE decidiram não apoiar as candidaturas austríacas nas instâncias internacionais.
Apesar do esboço de solução adotado na semana passada pela UE, com três
especialistas designados para fiscalizar se o governo austríaco respeita os valores europeus e verificar a evolução política do Partido da Liberdade, Haider continua pedindo a realização do referendo.
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