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02/09/2007 - 21h11

Republicanos voltam ao Congresso dos EUA enfraquecidos

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da Efe

O reinício das sessões do Congresso dos Estados Unidos esta semana é marcado por um Partido Republicano enfraquecido pela renúncia de um senador envolvido em um escândalo sexual, e pelo anúncio da saída de outro que não tentará a reeleição.

O Partido Republicano, que impulsionado pela popularidade do presidente americano George W. Bush consolidou em 2000 e 2004 sua hegemonia no Congresso, perdeu a maioria nas eleições legislativas de 2006 e se encaminha para uma eleição geral difícil em 2008, arrastado pela atual impopularidade do presidente.

Atualmente, o Partido Democrata ocupa 51 cadeiras no Senado e os republicanos têm 49 representantes. Após seis anos de "guerra global contra o terrorismo" e os problemas no Iraque, o desencanto dos eleitores poderia dar aos democratas uma maioria mais ampla.

Após as férias, a agenda do Senado parece desfavorável para o Partido Republicano: na terça-feira o Comitê de Forças Armadas analisará, a portas fechadas, o tratamento que os Estados Unidos deram aos prisioneiros capturados como terroristas e que não tiveram um processo judicial.

Na quinta-feira, o Comitê examinará as conclusões de uma comissão independente que avaliou o desempenho das Forças de Segurança iraquianas.

O tratamento dos "combatentes inimigos" é motivo das crescentes críticas contra Bush e do desprestígio que afundou recentemente o secretário de Justiça, Alberto Gonzales, que renunciou.

Desde o início de 2004, o governo Bush declarou sucessos na capacitação do Exército e da força policial iraquiana, mas a ineficácia dessas forças obrigou os Estados Unidos a terem mais soldados no Iraque agora que na invasão de 2003.

Na semana passada o senador republicano mais proeminente no Comitê, John Warner (da Virgínia), anunciou que não tentará a reeleição em novembro de 2008, o que abriu a concorrência pela liderança em seu Estado.

A saída de Warner, após três décadas no Congresso, abre a porta para uma apertada disputa republicana na Virgínia entre o centrista Thomas Davis e o ex-governador Jim Gilmore, mais conservador.

Mas seja qual for o escolhido republicano para tentar se eleger na Virgínia em 2008, ele disputará com o candidato mais provável do Partido Democrata, o ex-governador Mark Warner.

A única possibilidade de Mark Warner não ser candidato ao Senado é se o partido decidir colocá-lo para tentar a vice-presidência em 2008.

Os republicanos sofreram outro golpe na semana passada quando o senador Larry Craig, de Idaho, anunciou que renunciará devido a um confuso episódio em um banheiro masculino em um aeroporto de Minnesota com um policial que o acusou de assédio sexual, sendo brevemente detido, em 11 de junho.

A saída de Craig não alterará por enquanto a situação na câmara alta: seu mandato expirava em janeiro de 2009 e o político será substituído por um republicano designado pelo governador Butch Otter.

No entanto, em novembro de 2008 este será outro posto no Senado que os democratas poderiam conquistar.

Além disso, circularam rumores que o senador republicano de Nebraska, Chuck Hagel, também se aposentaria da vida política. Nesse Estado um candidato forte para substituí-lo é o ex-senador democrata Bob Kerrey.

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