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Caso de conde que era espião nazista revela táticas britânicas
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da France Presse, em Londres
A história do conde Gabriel Billebault de Chafaut, que espionou para os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, está em documentos secretos descobertos nesta terça-feira, o que abre mais uma janela sobre as táticas de interrogatório dos serviços britânicos.
Os documentos divulgados nesta terça pelo arquivo nacional britânico descrevem o conde como um membro de "uma velha e aristocrática família huguenote francesa", cuja missão era espionar na América do Sul, onde tinha muitos contatos, principalmente no Uruguai e na Argentina.
O conde, um especialista em arboricultura, foi identificado como espião nazista antes de começar sua missão no Uruguai, em 1943, onde, no amparo de sua profissão deveria obter informação sobre as bases americanas para os alemães, revelam os documentos.
"Deveria obter informação sobre as bases americanas no Uruguai, aeroportos, emissoras, armas, veículos e explosivos, assim como sobre as rotas de abastecimento entre o continente americano, a África e a Inglaterra", informa o documento.
Segundo a documentação, os serviços secretos britânicos não utilizaram nem violência nem tortura contra os espiões, mas o expediente sobre o conde francês, que contém informações dos interrogatórios, inclui comentários pejorativos sobre sua propensão à traição como uma "característica hereditária".
Nos interrogatórios, os serviços secretos buscavam arrasar psicologicamente os espiões, revelam os relatórios até agora secretos.
No total, 14 espiões foram assassinados por traição, destino não compartilhado pelo conde francês, que foi enviado à França para ser julgado por traição, em junho de 1945.
O conde foi sentenciado a cinco anos de "degradação nacional por colaborar com o inimigo", em fevereiro de 1946, indicam os documentos.
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