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Exército de Israel rejeita patrulhas conjuntas com palestinos
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da Efe, em Jerusalém
Autoridades militares de Israel recomendaram que o governo rejeite uma proposta dos Estados Unidos para retomar a coordenação em assuntos de segurança com oficiais palestinos, como as patrulhas conjuntas criadas pelos Acordos de Oslo, em 1993.
Segundo o jornal israelense "Yedioth Ahronoth", o general Keith Dayton, enviado especial dos EUA e coordenador para assuntos de segurança entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP), apresentou a proposta.
O militar americano sugeriu retomar uma iniciativa lançada depois dos Acordos de Oslo. O Escritório de Coordenação e Ligação em Assuntos de Segurança (DCO, sigla em inglês), além de reunir oficiais israelenses e palestinos, incluía patrulhas militares conjuntas na Cisjordânia e Gaza.
O escritório suspendeu suas funções após a explosão da "segunda Intifada", o levantamento palestino que começou em 28 de setembro de 2000.
"Não rejeitamos a proposta do general Dayton. Mas a situação ainda não está madura para retomarmos essas patrulhas", disse à agência Efe o diretor do Escritório de Coordenação na Cisjordânia, Shlomo Dror. No entanto, comentou, isrealenses e palestinos "lentamente caminham rumo a uma maior cooperação em assuntos de segurança".
Os EUA e a União Européia (UE) estão tentando gerar uma atmosfera de mútua confiança entre as duas partes do conflito palestino-israelense antes da conferência de paz convocada pelo presidente americano, George W.Bush, para novembro.
Cisjordânia
Mas, segundo o jornal de Tel Aviv, o Estado-Maior e o comando militar com jurisdição na Cisjordânia ocupada preferem manter o nível de coordenação atual dos seus oficiais e dos agentes secretos do Serviço Geral de Segurança (Shin Bet) com os palestinos.
Um dos objetivos das patrulhas conjuntas seria proteger os civis israelenses que circulam pela rotas da Cisjordânia, em sua maioria colonos dos assentamentos.
Três soldados israelenses foram levemente feridos hoje quando o veículo no qual viajavam foi atingido pela explosão de uma bomba no campo de refugiados de Balata, na cidade de Nablus, na Cisjordânia, informaram fontes militares.
As Brigadas dos Mártires de al Aqsa, braço armado do Fatah, reivindicou a autoria do ataque.
Os soldados buscavam milicianos casa por casa no acampamento de Balata. Dois palestinos foram detidos, segundo o Exército, que informou ainda a descoberta de um laboratório de explosivos, detonado pelas tropas. No total, oito palestinos foram detidos hoje na Cisjordânia.
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