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Talabani se recusa a assinar execução de ex-ministro de Saddam
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da France Presse, em Sulaimaniyah (Iraque)
O presidente iraquiano Jalal Talabani afirmou nesta sexta-feira que não assinará a ordem de execução de um antigo ministro da Defesa de Saddam Hussein, condenado à morte pela justiça iraquiana e que deve ser executado em até trinta dias.
"Conheço Sultan Hashim al Tai. Estávamos em contato durante o regime de Saddam Hussein", declarou Talabani em Sulaimaniyah, no Curdistão iraquiano.
"Nós o incentivamos na época a se revoltar contra Saddam. Como poderia assinar hoje a ordem de sua execução (...) não, não e não. Não o farei", afirmou o chefe do Estado iraquiano.
Sultan Hashim al Tai e dois outros membros do regime de Saddam Hussein foram condenados à morte em junho passado pela Justiça iraquiana por participarem de uma campanha de execuções em massa e de bombardeamentos químicos efetuados no Curdistão no fim dos anos 80, e tiveram suas apelações rejeitadas no dia 4 de setembro.
Os três devem ser enforcados em até trinta dias, de acordo com a lei iraquiana, que prevê que a ordem de execução seja assinada por três membros da presidência.
Em dezembro de 2006, o presidente Talabani, curdo do norte do Iraque, tinha se recusado a assinar a ordem de execução de Saddam Hussein, afirmando ser contra a pena de morte. O ex-ditador foi enforcado no dia 26 de dezembro.
As autoridades iraquianas não deram nenhuma indicação sobre a data da execução dos três homens, entre os quais figuram também um dos mais próximos colaboradores de Saddam Hussein, Ali Hassan al Majid, conhecido como "Ali, o Químico".
Interrogado sobre essa questão, o presidente Talabani desmentiu as informações da imprensa iraquiana que afirmavam que a execução seria no sábado.
"Essa data não é correta", afirmou.
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