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09/09/2007 - 16h56

EUA dizem ter matado autor do atentado mais sangrento do Iraque

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da France Presse, em Bagdá

Um militante da Al Qaeda responsável pelo atentado mais sangrento já cometido no Iraque --que deixou 400 mortos em 14 de agosto no norte do país-- foi morto durante uma operação aérea americana, afirmou neste domingo em Bagdá um porta-voz militar, o contra-almirante Mark Fox.

"No dia 3 de setembro, um ataque conduzido por um avião da coalizão permitiu matar o terrorista responsável pelo trágico atentado cometido em 14 de agosto contra a comunidade dos yezidis, no norte do Iraque", declarou Fox à imprensa.

Abu Mohammed al Afri, mais conhecido como Abu Jassem, foi morto numa operação aérea 110 km ao sudoeste de Mossul, informou o contra-almirante Fox, frisando que o terrorista era um dos mais próximos colaboradores de Abu Ayub al Masri, o egípcio que assumiu o comando da Al Qaeda no Iraque. "Abu Jassem já não representa mais uma ameaça para o povo iraquiano", garantiu o porta-voz.

Em 14 de agosto, a minoria religiosa curda dos yezidis, no norte do Iraque, foi alvo do atentado mais mortífero perpetrado no país desde o início da guerra, em março de 2003. Quatro caminhões-bombas explodiram nas aldeias de Al Khataniyah e de Al Adnaniyah, na província de Ninive, matando mais de 400 pessoas.

Fox também confirmou que, "em agosto, as forças iraquianas e da coalizão capturaram ou mataram uma centena de terroristas da Al Qaeda."

O exército americano colocou em andamento há meses na província sunita de Anbar (oeste) uma estratégia de aliança com os chefes tribais locais para lutar contra a Al Qaeda.

Essa tática conseguiu um êxito notável, segundo a administração de George W. Bush, e foi classificada pelo porta-voz do governo iraquiano, Ali al Dabbag, como "fruto de um esforço coletivo", ao falar junto a Fox neste domingo.

Segundo essa estratégia, grupos rebeldes sunitas --como as Brigadas da Revolução de 1920-- atuam junto com as forças de segurança iraquianas e as tropas americanas nas operações contra a Al Qaeda.

A tática já foi colocada em andamento em Bagdá e está sendo experimentada em Diyala (nordeste de Bagdá) e Mossul (norte), acrescentou.

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